Xamanismo são práticas religiosas com músicas, danças, consumo de alucinógenos e fumo, ficam frenéticos, muito agitados, nas quais os xamãs pensam estar tão espiritualizados e capacitados por seus deuses que passam a filosofar, a realizar magias, a religiosidades atípicas e até se acham aptos para práticas médicas.
Não se conhece a história ou lugar ou com que povo se originou o xamanismo, nem mesmo se conhece o seu início. Supõe-se que tais ocorrências espirituais tenham surgido há muitos anos, segundo alguns, há vestígios do xamanismo em diversas religiões.
Os xamãs, sacerdotes que entram em transe, ou seja, num estado em que outros xamãs, ou, espíritos se incorporam neles, mudam o tom de voz, sua aparência se transforma. Dizem assumir a personalidade daqueles que neles se incorporam, quer sejam animais ou pessoas já mortas. Obtêm deles uma força física, uma capacidade de rodopios e trejeitos, que normalmente não possui.
Para essa transmutação podem usar também o corpo de alguma pessoa, ou, de várias que estejam presentes no cenário do xamanismo; o corpo visível é da pessoa, mas a voz, o poder, as realizações e os trejeitos são do espírito invocado pelo xamã que nele incorpora.
Antropólogos e outros estudiosos têm encontrado vestígios do xamanismo entre os indígenas australianos, em meio aos indonésios, no Senegal, Patagonia, em várias partes da África, nas Américas, na Inglaterra e outras partes da Europa. No Tibete foi estabelecida uma ramificação do xamanismo que se fundiu ao budismo.
No Brasil, entre os índios, o pajé é o protótipo do xamã, usam dos mesmos rituais, fumam cachimbos, tocam instrumentos musicais, cantam, dançam, rezam para alcançar a cura de alguém, ou, conseguir um estado de êxtase e respeito dos presentes.
A coruja é o símbolo e em alguns casos participa dos trabalhos xamanistas. Já entre os gregos era o mascote da deusa Atena. Para os filósofos coruja era a ave da filosofia e do saber, pois estava sempre alerta nas noites filosóficas dos gregos. Os romanos tinham a coruja como mau agouro e sinal de proximidade da morte.
Alguém, homem ou mulher, podia se sentir vocacionado para ser um xamã por ter passado por alguma enfermidade, ou outro sofrimento, ou, por considerar possuir dom. Neste caso a pessoa passava por um longo aprendizado sobre as ervas medicinais, os procedimentos de cura, os métodos que facilitam dominar o auditório e a chegar ao transe sem desequilíbrio.
O Siquismo, ou sikismo, uma das quatro maiores religiões da Índia, fundada por Guru Nanak Dev Ji (respeito e santidade), é monoteísta com doutrinas semelhantes ao islamismo e hinduísmo. Os siquistas creem num Deus onipotente, mas não no inferno e ou no céu. São muito importantes para os religiosos: não mentir, tolerância, humildade, respeito, honestidade, veracidade, castidade. São contra o consumo de fumo, alcoolismo e ou quaisquer outras drogas. Para o siquismo a humanidade separou-se de Deus por causa do seu egocentrismo, e isto a prende ao ciclo de mortes e reencarnações; enquanto não conseguir sua libertação, não alcançará a união com Deus. Creem também que Deus é onipresente, está em todos os lugares, por isso, não precisam e nem devem fazer peregrinações pelos lugares sagrados. As orações são irrelevantes. Não cortam os cabelos e usam turbantes.
Eles opõem-se ao sistema de castas dos hindus porque acreditam que todos os seres humanos são iguais. Sua bandeira é de cor alaranjada com duas espadas curvas, formando um círculo, representando o seu objetivo, união com Deus.
O siquismo tem essas virtudes por influência islâmica, descendência abraâmica, assim como o cristianismo as recebeu dos judeus e estes de Abraão.
A Bíblia é contrária ao uso de quaisquer substâncias que alterem o raciocínio, pois ela diz que o Espírito Santo se comunica com o homem pela mente (Romanos 12:1-2; Hebreus 8:10). Deus não se agrada de pessoas com mente corrompida (Tito 1:15). O pensamento lógico, é que Deus não capacita o drogado a assumir a personalidade de outros e nem dominar a mente alheia, muito menos a usar de práticas ilícitas para a cura ou para o curandeirismo.
Quanto ao siquismo, embora ensinem virtudes plausíveis, têm contra si a doutrina da reencarnação, inexistente na Palavra de Deus. A Bíblia é luz e não mistura luz com as trevas, falsidade com a verdade. Onde Deus estiver, o diabo não terá acesso.