As três palavras, Jerez, Xérès e Sherry, que aparecem nos rótulos do Jerez, são testemunho dos diversos nomes do mais glorioso vinho fortificado da Espanha.
O Jerez é produzido em múltiplos estilos, que vão do mais secos dos secos até o mais doces dos doces. O sabor do Jerez constitui um mundo próprio. Isso se deve à maneira única pela qual esse vinho é produzido.
O Jerez é um vinho fortificado, progressivamente cortado e amadurecido numa complexa rede de barris velhos denominada solera. A imensa dificuldade de produzir esse vinho artesanal conquistou-lhe reputação excepcional.
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Esses vinhos de diversos estilos vem sendo produzidos há muitos séculos no chamado Triângulo de Jerez, na Andaluzia (formado pelas cidades El Puerto de Santa Maria, Sanlúcar de Barrameda e Jerez de La Fronteira.
Em Jerez plantam-se exclusivamente variedades de uvas brancas.
- Moscatel: uva menor, produz um vinho do mesmo nome e é utilizada em cortes de vinhos doces.
- Palomino: uva importante para todos os estilos de Jerez. O seu sabor neutro é a matéria-prima perfeita para o processo de solera.
- Pedro Ximénez: uva menor, mais conhecida por produzir um Jerez de sobremesa superdoce, também chamado Pedro Ximénez, o famoso PX.
Em Jerez não existe combinação mais tradicional do que um copo de fino seco com um pratinho de presunto serrano cortado em fatias finas ou, melhor ainda, de jamón de jabugo.
Até domingo, 13 de novembro, ocorrerá a Sherry Week (Semana Internacional do Jerez) que é um festival anual organizado pelo Conselho Regulador da DO Jerez- Sherry- Xérès, que reúne amantes do Jerez em uma infinidades de eventos globais, inclusive no Brasil.