13/02/2015
Vigilância Sanitária visita mais de quatro mil residências por mês
Visando combater a dengue, visitas domiciliares são realizadas periodicamente, com agentes treinados e devidamente identificados
CAPIVARI – O verão é uma das estações mais esperadas do ano, entretanto, trata-se de um período que requer cuidados em decorrência da chuva irregular e das altas temperaturas. Visando o combate à dengue, a Secretaria da Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, realiza visitas domiciliares periódicas com agentes treinados e devidamente identificados.
O trabalho de prevenção é contínuo em Capivari. Mensalmente, a Vigilância visita 4.400 casas, com o objetivo de eliminar os focos e combater o vírus da doença. Além do trabalho ostensivo nas residências, há a limpeza de pontos estratégicos: como borracharias, transportadoras, cemitério e pontos de coleta de reciclagem. Além disso, as crianças são instruídas por meio de palestras nas escolas.
Em Capivari, há a confirmação de 11 casos de dengue, outros dois foram descartados e três aguardam o resultado dos exames. Dos confirmados, seis são importados, de acordo com a Vigilância Epidemiológica, ou seja, são pacientes infectados em outras cidades, e três ainda estão sendo investigados.
“O trabalho de eliminação dos criadouros deve ser permanente. Com esta atenção, o aumento do índice da doença não se eleva. A prevenção é o método mais seguro para evitar novos casos. Uma vez que o mosquito habita na cidade, nossa meta é combater não só as larvas, mas também o vírus”, explica o coordenador de controle de vetores e zoonose, Luiz Torres.
No caso de aparecimento dos sintomas, como febre intermitente, dor de cabeça, dores na região atrás dos olhos, nas costas, pernas e articulações, dor ao movimentar os olhos, cansaço extremo, fraqueza muscular, insônia, náuseas, perda de apetite e eritema (vermelhão da pele), é necessário procurar atendimento médico.
Hanseníase
Comemorado no último dia 25, o Dia Mundial da Luta contra a Hanseníase é lembrado pela Secretaria da Saúde como um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce para o tratamento da doença.
A hanseníase ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. A forma de transmissão se dá pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social; o contato deve ser íntimo e frequente. É caracterizada pelo aparecimento de caroços no rosto, orelhas, cotovelos e mãos, entupimento constante do nariz, com um pouco de sangue e feridas, redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato, manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas, partes do corpo dormentes ou amortecidas e locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas.
Caso apresente algum dos sintomas, é necessário comparecer ao posto de saúde mais próximo para uma avaliação. O tratamento será eficaz se for levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos são distribuídos gratuitamente pela rede pública de saúde e o contágio é bloqueado a partir do início do tratamento.
“A Secretaria da Saúde realiza um trabalho de controle com a campanha ‘3 Bichos’, que além da hanseníase, compreende a geo-helmintíase e a tracoma nas escolas todo ano, e desenvolve o programa nas unidades de saúde do município” afirma a secretária da Saúde, Eliane Piai.