02/02/2015
Vereador propõe farmácias 24 horas em Capivari
Parlamentar protocolou o projeto após inúmeras reclamações de munícipes que precisaram comprar remédios fora do horário e não encontraram estabelecimentos abertos
CAPIVARI – O vereador Gillys Scrocca (PTB) protocolou nesta semana projeto de lei que institui o funcionamento de farmácias e drogarias 24 horas em Capivari. A proposta sugere que esses estabelecimentos definam um sistema de rodízio entre si para o sistema de plantão, a fim de prestar atendimento ininterrupto à população. A ideia é que as farmácias e drogarias da cidade permaneçam abertas das 22h às 8h, diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
O proprietário de uma farmácia em Capivari Fernando Antônio Rossi lembra que já existiu escala de plantões de atendimento. Ele afirma que, com a chegada de várias redes de drogarias, essa escala acabou. “No passado vigorava um sistema de plantão, no qual duas farmácias eram escaladas semanalmente para atender à população. Elas fechavam às 22h e o telefone era exposto na porta para que o cliente ligasse, sendo prontamente atendido, mas com a entrada de novas farmácias, os plantões foram desfeitos e, hoje, cada uma abre no horário que quer, o que acarreta um prejuízo sério para a população”, comenta.
Scrocca conta que propôs esse projeto após inúmeras reclamações de munícipes que precisaram comprar medicamentos fora do horário de atendimento e não encontraram farmácias abertas. “Sou muito procurado por pessoas que pedem providências no sentido de abertura de farmácias por 24 horas, aos sábados, domingos e feriados. A população tem o direito por lei de ter pelo menos uma farmácia aberta ininterruptamente, mesmo que seja através de escala.”
Segundo o vereador, enquanto não houver o funcionamento 24 horas, será elaborado um sistema de rodízio rotativo entre as farmácias “para que não tenhamos injustiça entre elas, além de garantir o direito da população”. Ainda de acordo com Scrocca, a escala será montada em consenso com todos os proprietários desses estabelecimentos. “Mas caso não haja um acordo entre elas, a lei faculta que a Prefeitura faça a escala, além disso, o não cumprimento acarretará sanção administrativa, que vai da simples advertência e multa até a cassação da licença de funcionamento”, diz.