29/09/2014
Vereador Marcelo Frederico propõe colocação de urna na UBS para descarte de remédios vencidos
Parlamentar também solicitou informações sobre possível irregularidade na compra de envelopes para a Diretoria de Educação
RAFARD – O vereador Marcelo Frederico (PTB) indicou à prefeitura na última sessão ordinária, realizada na noite de terça-feira, 16, a realização de estudos para que a Unidade Básica de Saúde (UBS), por meio da nova farmácia, disponibilize a população uma urna para descarte de remédios vencidos, sinalizando o local com um cartaz, dizendo “deposite seu remédio vencido aqui”.
A iniciativa, segundo ele, é “evitar o uso de remédios vencidos localizados em lixo comum” e, ao mesmo tempo, dar destinação correta a esses medicamentos. De acordo com a Prefeitura de Rafard, a farmácia da UBS – Hospital Maria Tereza Aprilante será inaugurada após as eleições, em data a ser marcada, visto que a obra está sendo feita com verba originária de convênio estadual.
Compra de envelopes
Na mesma terça, Frederico também fez um requerimento, que foi aprovado por unanimidade, solicitando informações sobre possível irregularidade na compra de 409 mil envelopes tamanho ofício para a Diretoria de Educação. Segundo informações divulgadas por um veículo de comunicação local na última semana de agosto, a intenção do Departamento de Compras da prefeitura era adquirir 409 unidades.
O erro no processo licitatório – cujo vencedor do pregão foi a Livraria e Papelaria Colegial, de Capivari – gerou gasto de mais de R$ 16 mil aos cofres públicos. No requerimento, o vereador solicitou cópia da licitação, do pedido, da nota fiscal e do comprovante de recebimento dos materiais. Por meio do documento, Frederico também questionou se o Executivo “abriu sindicância administrativa para apuração dos fatos”.
A Prefeitura de Rafard admitiu falha na quantidade de envelopes solicitada para compra e informou que assim que detectado o erro, “tomou as devidas providências e parte da quantidade foi devolvida. Ainda de acordo com a prefeitura, não será aberta sindicância já que, segundo o Executivo, “não houve má fé, nem prejuízo, uma vez que se tratam de envelopes brancos que serão utilizados”.
