A Pinot Grigio era muito conhecida na Idade Média, principalmente na região da Borgonha, onde a chamavam de Fromenteau.
Uma das histórias mais curiosas relata que, a Pinot Grigio era a uva favorita do imperador Carlos IV, que a importou da Hungria, comprando dos monges Cistercienses, que as cultivavam às margens do Lago Balaton, por volta de 1375. Ficou conhecida como Szürkebarát ou Monge cinza, devido a coloração acinzentada da casca da uva.
A Pinot Grigio foi redescoberta pelo mercador alemão Johnan Seger Ruland, nos campos da região do Paladinato, na Renânia, esse por sua vez, deu a uva seu nome, e só depois pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que ela era uma mutação genética da Pinot Noir, que ocorreu séculos atrás.
No vinhedo, as uvas tem um tom de azul acinzentado, pois como o próprio nome indica, grigio em italiano significa cinza, gris em francês. Porém, podemos encontrar em outras cores, como alguns tons de malva rosa e até mesmo o amarelo acinzentado. Por isso Pinot Grigio é seu nome na Itália, já na França é chamada Pinot Gris e na Alemanha, Ruländer.
Essa uva pode gerar vinhos de estilos muito variados. É possível encontrar excelentes rótulos leves, mas também grandes exemplares encorpados. Secos, adocicados, que passam por barricas ou não. Ela prefere climas mais frios, de forma geral.
Para harmonizar, recomenda-se pratos leves como peixes, camarões e também é um excelente aperitivo.
Aproveitando o ensejo, quero agradecer e parabenizar a equipe do Jornal “O Semanário” pelos seus 32 anos.
Um brinde!