“A mãe Natureza é providencial. Ela nos dá doze anos para desenvolver um amor pelos nossos filhos antes de transformá-los em adolescentes.” William Galvin
Acredito que todos que nascem na Terra precisam passar por essa experiência para desenvolver o amor e a sabedoria, no limite da compreensão e doação maior que se pode exigir da criatura.
Antes de engravidar já existe a mãe que acolhe a ideia dos filhos. E anseia pela chegada da criança, conversa com ela e projeta um futuro. Não se pode medir a mãe apenas porque põe no colo o filho, alimenta, ensina a andar, a falar e a amar a vida e os outros. Independentemente de como seja e de como se porte, aquela que pariu é uma mãe que devemos amar, porque foi ela a sagrada essência da vida.
O escritor natural de Itapira-SP Ariovaldo Cavarzan, fundador e presidente da Apabex, publicou esse lindo poema de título “Mãe”:
“Se fosse estrela, seria brilho, luz, resplendor, enfeite de amor.
Se fosse flor, seria charme, estilo, elegância, cor e fragrância.
Se fosse emoção, seria afeto, carinho, ternura, alma pura.
Se fosse anjo, seria simplesmente Mãe”.
O escritor gaúcho Mário Quintana assim também louva a sua: MÃE…
“São três letras apenas, as desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais… E nelas cabe o infinito.
E palavra tão pequena
Confessam mesmo os ateus, és do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!
Para louvar a nossa mãe, todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande, como o bem que ela nos quer.
Palavra tão pequenina, bem sabem os lábios meus,
Que és do tamanho do Céu. E apenas menor que Deus!”
Por ser na alma das mães que repousam as sementes de todos os bens do futuro, é do seu coração, repleto de amor, que recebemos o primeiro contato com o mundo, com os outros e com Deus.
Foi uma mulher cativante e generosa, vestida de simplicidade e abnegação, que, no dizer do mentor de Chico Xavier, Emmanuel, Deus buscou para entregar o espírito do nosso governador planetário: “um dia, buscando alguém no mundo para exercer a necessária tutela sobre a vida preciosa do Embaixador Divino, o Supremo Poder do Universo não hesitou em recorrer à abnegada mulher, escondida num lar apagado e simples…
“Humilde, ocultava a experiência dos sábios; frágil como o lírio, trazia consigo a resistência do diamante; pobre entre os pobres, carreava na própria virtude os tesouros incorruptíveis do coração, e, desvalida entre os homens, era grande e prestigiosa perante Deus.” (1)