01/04/2016

Troca-troca partidário

EDITORIAL | Cerradas as “janelas da infidelidade” – emenda aprovada ano passado que permite aos políticos mudarem de partido sem sofrer sanções – o troca-troca partidário atingiu a esfera Legislativa, da Câmara dos Vereadores de Rafard. Quatro parlamentares deixaram as siglas de origem.
A dança das cadeiras começou com o vereador Marcelo Frederico, que sem espaço, deixou o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), para alçar novos voos no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
O mesmo aconteceu com a vereadora Daniela Calil Parra Anacleto, que trocou o PSDB pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sigla do atual prefeito, César Moreira e também do presidente da Câmara, Wagner Bragalda. O partido também somou mais duas filiações, a do vereador Luiz Antonio Ferreira Brito (Doca), que saiu do Solidariedade (SDD) e do seu filho Luiz Ricardo Brito. Cogita-se que tais mudanças visam um grupo forte para disputar as Eleições municipais deste ano.
Quem também está de casa nova é o parlamentar Rodolfo Antonio Minçon, que trocou o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) para realizar uma vontade antiga, fazer parte do PTB. A segunda baixa do PROS foi do vereador Marco Antonio Brigati, que se filiou ao PPS.
Correndo pelas beiradas, o vice-prefeito Carlos Roberto Bueno (PPS) fez revelações sobre o “racha” com o atual prefeito César Moreira. Excluído dos afazeres e decisões governamentais, Carlão disse estar triste com a situação da cidade e se declarou como pré-candidato a prefeito de Rafard.
Desde quando foi derrotado nas eleições em 2012, Ilson Donizete Maia, militante do Partido Social Democrático (PSD), continuou sua campanha e é tido como um dos pré-candidatos também neste ano.
Outro nome que deve repercutir em breve como pré-candidato é o de Mario Severino da Silva, que esta semana, ao comentar uma crítica de um amigo ao atual governo municipal deixou escapar: “entendeu porque estou me envolvendo na política… pelo menos tentar incutir algo de bom na sociedade”. Mario também é filiado ao PMDB.
Aos poucos, as estratégias vão ficando mais visíveis e os nomes começam a surgir.
Como dizia o saudoso amigo José Maria de Campos: “quem viver, verá!”