Opinião

Sorriso x Autoestima: dentes comprometidos afetam autoestima

Artigo | Por Renata Avighi*

Cobrir a boca com a mão ao sorrir é um claro sinal de timidez, mas esse não é um hábito exclusivo de envergonhados por natureza. É também um recurso daqueles que sofrem apenas de uma vergonha específica: da própria boca. A dentista Dra. Renata Avighi especialista em transformação de sorriso alerta que os dentes tortos, estragados ou faltantes são como cárie para a autoestima: corroem a vontade de sorrir.

Segundo a Organização Mundial de Saúde as pessoas que se sentem infelizes por problemas estéticos normalmente padecem de uma doença chamada Baixa Auto-Estima. No Brasil, apenas 55% dos adolescentes têm todos os dentes. Entre os adultos, o número cai para 54% e, entre os idosos, para 10%.

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A Auto-Estima é uma das forças necessárias para que o indivíduo se sinta bem dentro do convívio social, fazendo com que seja valorizado naquele círculo de amizades. Por este motivo, é necessário que os dentes estejam em boa posição e estado. Falar, beijar, tocar algum instrumento, assobiar, cantar e sorrir são algumas atividades importantes para a qualidade de vida, que dependem da boca e da saúde de seus dentes, e que podem, ou não, levá-lo a uma melhor qualidade de vida.

 

Como nos filmes e nos comerciais, as pessoas querem ter dentes brancos e acreditam que assim se sentirão mais belas.

Ter um sorriso cativante e bonito é motivo de autoestima elevada. Contribui para rejuvenescer as feições e encantar. Quem sorri pouco é logo intitulado de sério. Mas para uma grande parcela da população brasileira, o hábito de não exibir os dentes pode ter por trás problemas bucais como cáries, diastemas (ou dentes separados), mau hálito, escurecimento dentário e até mesmo perda de elementos dentais. Alguns procedimentos simples podem ser adotados para corrigir essas falhas, possibilitando a expressão de felicidade.

Mas o dentista não deve ser procurado apenas por motivos estéticos. Em se tratando de qualidade de vida, antes de tudo vem a saúde. A ingestão de alimentos indispensáveis (fibras, frutas, carnes, folhas) depende de uma boa dentição, caso contrário o paciente se restringe a comer carboidratos (alimentos pastosos) pela facilidade na mastigação. Uma digestão sobrecarregada pode ser decorrente de uma articulação (maneira com que os dentes da maxila e da mandíbula se encaixam durante a alimentação) inadequada ou insuficiente. Muitas vezes o paciente nem desconfia que convive com esta limitação, não percebendo que os dentes não se tocam adequadamente na mastigação, e convivem por anos com restrições que poderiam ser resolvidas com procedimentos simples.

Dores de cabeça constantes e até reflexo na coluna e musculatura do pescoço, podem ser causas de uma oclusão inadequada ou de hábito parafuncional, que em alguns casos são corrigidos facilmente, como o uso de placas de mordida durante a noite. Noutros casos, a solução é restabelecer o contato de alguns dentes para permitir que todos se encaixem melhor, aliviando assim possíveis desconfortos na articulação da face (ATM). Alguns outros necessitam de tratamento mais complexo.

E Dra. Renata complementa: “Em meu trabalho dou atenção a todos estes fatores. Além de fazer parcerias com profissionais éticos e capacitados (cirurgiões e laboratórios de prótese), me preocupo com a opinião do paciente, com seu conforto e satisfação. Que profissional não gosta de devolver um sorriso ao seu cliente? E qual cliente não gosta de ser bem atendido? Faço o meu trabalho com muito carinho e esperando acertar sempre, possibilitando ao meu cliente uma nova sensação de bem estar e autoestima elevada. Além de reabilitação e saúde, trabalho com emoção e felicidade. Um sorriso atrai outro e expressa o sentimento mais contagiante: a alegria”.

*Renata Avighi é dentista, especialista em dentística (estética e transformação do sorriso).

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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