Os funcionários públicos completam na terça-feira, 1, seis meses de espera pelo reajuste salarial da categoria. A data-base venceu em 1º de maio, mas a Prefeitura ainda não concedeu o benefício aos servidores e permanece sem se manifestar sobre o caso.
O drama é o mesmo vivido no ano passado, quando os funcionários também enfrentaram dificuldades para obter o reajuste. Na época, porém, o atraso não teve a mesma proporção deste ano. Cerca de dois meses depois do vencimento da data-base, funcionários e Prefeitura já haviam chegado a um acordo.
Antes mesmo do vencimento da data-base, vereadores já alertavam para a possibilidade de os funcionários não terem o salário reajustado. “Estamos chegando ao final do mês e ainda não recebemos nenhum tipo de análise da Prefeitura sobre o dissídio”, disse, em junho, Mauro César Piffardini Savassa (PSDB), atualmente afastado da Câmara por conta de um acidente de moto.
Recentemente, o vice-presidente da Câmara, Sérgio de Jesus da Cruz Valêncio Pompeu (PTB), que também é funcionário público, criticou os salários pagos pela Prefeitura. Segundo ele, a remuneração dos servidores está defasada.
Movimentação
Incomodados com o silêncio da Prefeitura, em junho, funcionários da Diretoria de Saúde decidiram cobrar explicações do Legislativo e do Executivo. Na ocasião, eles se reuniram com sete vereadores, no pátio da Unidade Mista de Saúde (UMS). O prefeito Márcio Minamioka (PMDB), que havia sido convidado a participar do debate, não apareceu. Por fim, como disseram os servidores na época, nada de concreto sobre o benefício salarial foi apresentado durante o encontro.
Na oportunidade, o presidente da Câmara, Rodolfo Antonio Minçon (PPS), sugeriu a realização de uma assembleia geral dos funcionários públicos para ampliar o debate sobre o reajuste salarial e procurar uma solução. Até agora, contudo, as movimentações dos servidores se resumiram à reunião na UMS.
A Prefeitura foi procurada para explicar o motivo do atraso, porém, até o fechamento desta edição, não se manifestou.
