22/06/2015
Segurança cidadã nas Américas
Artigo | Por J.R. Guedes de Oliveira
A questão da segurança cidadã nas Américas sempre foi alvo de reflexões e, invariavelmente, tomada de decisões por parte das organizações (como o caso da OEA), governos e sociedade civil como um todo, objetivando dar soluções ou, pelo menos, antever atos vários que pudessem por em risco comunidade e os seus próprios cidadãos.
Não é nossa precípua disposição dar solução ou resolver questão dessa natureza, senão apresentar algumas formas de contribuição. A solução desse complexo problema, demanda natureza refletiva e estudada pontualmente, mais ainda, por espaço de tempo indeterminado, em razão da face sempre mudada ou transmudada dos que aqui chamamos de “radicais”. É preciso, acima de tudo, estar atentos, observando e concluindo todas as considerações que envolvam desarmonias ou, para o que estamos tratando, a insegurança cidadão. É perfeito, sim, a preocupação e a análise metodológica de cada movimento brusco ou não, mas que possa interferir no todo.
Conforme dissemos, devemos estar atentos e vigilantes, pois que as facetas dos “radicais” mudam de lugar, de ação e de meios tais para levar avante os seus loucos intentos. É, portanto, necessário que as Américas tenham, através dos seus agentes sociais, o compromisso dessa redobrada atenção, como fator de precaução. É preciso que se produza elementos tais, entre comunicação e alertas, para se evitar desarmonias e prejuízos. Só assim teremos sucesso no empreendimento progressista das nações que fazem parte integral da OEA, como membros solidários.
Num mundo globalizado, em tempo de rápidas comunicações, percebe-se que cada vez mais se estreitamos povos e, neste particular, a exposição à problemas estruturais de cultura e sistemas políticos e, até, de cunho religioso. Não podemos nos esquecer que à vista dessa nova estrutura de comunicação hábil em sua forma, pode ocorrer choques de toda espécie, mormente quando se está à exposição desses chamados “radicais”. Estes, ao nosso ver, é o que gera o conflito e coloca em cheque a própria harmonia dos cidadãos nas Américas.
A história de 500 anos de nossas Américas foi sempre pautada pela relativa harmonia, muito embora, nesse transcurso, alguns fatos provocados por questões políticas, principalmente nos chamados “golpes de Estado”. No resto, jamais fomos surpreendidos pela insegurança, como hoje temos que nos preparar.
Essa questão da segurança cidadão passa pelo crivo sócio-econômico e cultura como nunca haja visto. O problema é, realmente, este choque produzido e, como consequência, o aparecimento dessas figuras que denominamos “radicais”. O risco, então, passa a ser maior e não podemos estar inertes, sem antever ou tomar posições de precauções, o que gera uma série de efetivas providências.
Só para ilustrar a grande preocupação que nos impõe os tempos atuais, temos que nos reportar ao passado. Eis, o que nos surpreendeu o transcurso da história do homem na Terra.