18/08/2017
Sábado marca o dia do Ciclista no Brasil
CAPIVARI | Neste sábado, 19, é comemorado o Dia do Ciclista no Brasil, onde se estima que mais de 70 milhões de bicicletas já rodam em todo o território nacional. Como uma forma de transporte sustentável e viável, já que não polui e traz benefícios à saúde, não apenas os esportistas, mas também muitos trabalhadores hoje em dia, adotam uma bicicleta como principal meio de transporte, rodando em média, 50 minutos por dia.
Estima-se que o esporte surgiu no século XIX, na Inglaterra. Faz parte dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição moderna realizada em Atenas, e as suas competições são divididas nas modalidades: pista, mountain bike, estrada e BMX. Em termos de saúde, a prática do esporte traz diversas vantagens, sendo benéfica ao desenvolvimento muscular e cardiovascular, e é caracterizado por ser uma atividade rítmica e cíclica.
Há uma dúvida sobre a data correta do Dia do Ciclista. Alguns dizem ser dia 15 de abril, outros 19 de agosto, 13 de outubro e 8 de dezembro. Na verdade, o 15 de abril é considerado o Dia Internacional do Ciclista, porém não se encontra muita referência sobre isso.
Já o dia 8 de dezembro, é considerado pela Confederação Brasileira de Ciclismo, como a data oficial, pois é a comemoração de Madonna Del Ghisallo, considerada padroeira dos ciclistas. Porém há um conflito, pois a data da consagração por Pio XII, foi em 13 de outubro.
Entretanto, 19 de agosto é oficialmente considerado o Dia do Ciclista no Brasil, data escolhida para homenagear Pedro Davison, ciclista e biólogo que morreu em 2006, atropelado por um motorista que dirigia embriagado, em Brasília.
A malha de ciclovias em todo o país aumentou muito nos últimos anos, mas falta educação no trânsito. Motoristas não respeitam ciclistas e sequer as marcações das ciclovias. Existem muitos casos que se repetem no país, onde motoristas transgressores, que dirigem alcoolizados e em velocidade excessiva, matam pessoas, acabam com famílias e geram prejuízos milionários à nação.
Em Capivari, a equipe de ciclismo Fala Fera, da categoria MTB, criada há cerca de dois anos e meio, conta hoje com 60 integrantes, que costumam fazer percursos de 25 a 35 quilômetros durante a semana e, nos fins de semana, percorrem até 70 km.
Por realizar trajetos em estradas de terra, o presidente do grupo, André Tomas Cassaniga, explica a necessidade do ciclista em contar com um equipamento mais adequado durante os passeios. “Por andarmos em estradas de terra, a bicicleta tem que ser apropriada. Uma bike razoável para começar, custa de R$ 1.500 a R$ 2 mil. Conforme o ciclista vai pegando o gosto de pedalar, geralmente vão sendo substituídas por bikes melhores, com tecnologias maiores e mais leves, logicamente aumentando também o valor e a qualidade”, explica.
Cassaniga conta ainda que o ‘Fala Fera’, trabalha sempre em união, colocando a saúde em primeiro lugar e colaborando também na parte social, ajudando entidades e famílias. Para se integrar à equipe, basta entrar com contato com o diretor, Gilson Galhardi, através do número 99935-9499. Para ser integrado, o ciclista precisa percorrer seis pedais com o grupo, onde receberá um treinamento e será guiado por uma retaguarda, além de obrigatoriamente portar equipamentos de segurança, tais como: capacete, luvas e água para hidratação.