O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Capivari (Saae) assinou mais um convênio junto ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), na terça-feira, 4, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Na ocasião, o superintendente da autarquia, Jose Luiz Cabral, assinou convênio para a implantação do sistema de desidratação de lodo da Estação de Tratamento de Água II (ETA II), orçado em R$ 2,4 milhões. A contrapartida do Saae Capivari será de R$ 378 mil.
O projeto prevê a implantação de um tanque de equalização e decantação, estação elevatória de recirculação, estação elevatória de descarte de lodo, unidade de desidratação e os equipamentos hidráulicos e hidromecânicos.
Segundo o engenheiro ambiental do Saae, Caio Kerches, a preocupação da autarquia com a qualidade dos corpos hídricos da bacia do rio Capivari é constante, e por conta disso, projetou este sistema que não permite mais o lançamento direto de águas de lavagem da ETA nos cursos da água.
“Com esse sistema podemos recuperar a água empregada na lavagem fazendo com que a mesma retorne ao processo de tratamento, separando o sólido do líquido”, explica.
José Luiz Cabral ressalta que os investimentos que estão sendo realizados em Capivari representam um ganho imensurável na qualidade de vida e no desenvolvimento econômico e ambiental do município.
“É com muita felicidade que anunciamos que o Saae transformou Capivari em um canteiro de obras e esses investimentos também ajudam a melhorar a área da saúde, pois, a cada R$ 1 aplicado em saneamento, se economiza R$ 4 em saúde pública”, destaca o prefeito, Rodrigo Proença.
Coletor de esgoto
Segundo o Saae, a obra do coletor tronco de esgoto Central está em andamento e nos próximos dias percorrerá as ruas XV de Novembro e Antônio Pires.
O coletor receberá esgoto dos bairros, Centro, Vila Izildinha, Pipeiro, Nova Capi, Gênova, Vila Clemente e parte dos bairros, Santo Antônio e Vila Cardoso.
O projeto permite a implantação de mais de dois mil metros de coletor principal e 701,50 metros de coletor auxiliar, quatro estações elevatórias e 1.159 metros de linha de recalque.
“É possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garantimos a recuperação do rio Capivari e a preservação do meio ambiente”, ressalta José Luiz Cabral.
A obra foi avaliada em R$ 5 milhões, com R$ 451 mil de contrapartida do Saae Capivari. O contrato é administrado pelo Fehidro.