ColunistasRubinho de Souza

Rua Duque de Caxias

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Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias nasceu aos 25 de agosto de 1803, apelidado de “O Pacificador” e “O Duque de Ferro”, foi um militar, político e monarquista brasileiro.

Caxias seguiu assim como seu pai e tios, seguiu a carreira militar, tendo lutado contra Portugal na Independência do Brasil, permaneceu leal ao imperador Pedro I durante protestos em 1831, apesar de seus familiares terem abandonado o monarca.

Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro II, a quem Caxias serviu como mestre de armas, ensinando-lhe esgrima e hipismo, eventualmente tornando-se seu amigo.

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A regência que governou o Brasil durante a minoridade de Pedro II enfrentou várias revoltas por todo o país, e Caxias novamente ficou contra seu pai e tios, que eram simpatizantes dos rebeldes, comandando as forças legalistas, na supressão de revoltas como a Balaiada, as Revoltas Liberais e a Revolução Farroupilha.

Sob seu comando o Exército do Brasil derrotou a Confederação Argentina em 1851 na Guerra do Prata.

Uma década depois, já como Marechal, ele novamente liderou as forças brasileiras para a vitória, desta vez na Guerra do Paraguai, e como recompensa foi elevado a nobre, tornando-se em sucessão barão, conde, marquês e, por fim, a única pessoa a receber um título de duque durante o reinado de Pedro II.

Depois de anos com a saúde piorando progressivamente, no dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército.

No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas.

Seus outros desejos testamentários são respeitados, tais como enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros; o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado.

Em 25 de agosto de 1923, a data de seu aniversário natalício passou a ser considerada como o Dia do Soldado do Exército Brasileiro, Instituição que o forjou e de cujo seio emergiu como um dos maiores brasileiros de todos os tempos.

O Decreto do Governo Federal de 13 de março de 1962 imortalizou o nome do invicto Duque de Caxias como o Patrono do Exército Brasileiro, e os rafardenses o imortalizaram homenageando o ilustre brasileiro, dando-lhe nome a uma de nossas ruas, que se vê na foto.

Assim caro leitor despeço-me agradecendo sua atenção com um fraternal abraço.

COLUNA de autoria de Rubinho de Souza
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Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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