Localizada na Fazenda do mesmo nome, a represa Santa Rita (foto), atraia antigamente grande número de pessoas nos finais de semana, especialmente aos domingos, quando moradores de nossa cidade, e até mesmo das vizinhas, ali iam com suas famílias e amigos, para passar algumas horas de lazer.
As águas limpas de então, sem nenhuma poluição, era convite para seus frequentadores nadar, enquanto mais retirado, outros preferiam pescar, e invariavelmente, os peixes, eram assados ali mesmo à sombra das árvores, acompanhados pelo churrasquinho e refrigerantes dos irmãos Braggion, que previamente haviam levado.
Sem exagero, era um ponto turístico da nossa cidade, visto ser muito frequentado, ao ponto de, aos domingos, as pessoas ao chegarem ao local, pelo grande número de veículos, não conseguir sequer um lugar próximo para estacionarem seus carros, e serem obrigados a ir para outro local, não menos frequentado, que era o “Pacheco”.
Muitos dos frequentadores desses locais não tinham ao menos uma condução para ir ao local, mas mesmo assim, iam de bicicleta, ou até mesmo a pé, sendo muitas vezes, alcançados por outros que iam de caminhão, levando pessoas na carroceria, e sem que fosse necessário pedir, estes paravam seu veículo para leva-los, apenas pelo desprendimento de usar de gentileza para com os seus, tanto que ao lá chegar, estava apinhado, de tanta gente.
No Grupo Rafard – Do Fundo Do Baú, foi postada uma foto onde o inesquecível Arlindo Minçon, está fechando a chamada “guarda de segurança” da carroceria de seu caminhão, que já tem um bom número de pessoas em pé, prontas para ir provavelmente na represa Santa Rita, ou mesmo no Pacheco, como prova do que relato aqui.
São relatos como este acima, que acabaste de ler, meu caro leitor, que nos faz sentir muitas saudades do tempo em que nossa cidade tinha muitos atrativos e lugares onde se podia passar algumas horas com a família e os amigos, fazendo com que o saudosismo nos tome, e traga-nos a sensação de que hoje o melhor que podemos fazer é viver das doces lembranças, pois afinal de contas, diz o poeta, que recordar é viver…
Grato por prestigiar nossa coluna, com sua atenta leitura. Se Deus deixar, semana que vem estou de volta. Abraço fraterno.
COLUNA de autoria de Rubinho de Souza
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