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Religião – Primeiro Filho

Padre Antonio Carlos D'Elboux

Perguntando a jovens esposas que se encontram grávidas por que desejam ansiosamente um filho, ouvi as mais diferentes respostas. Todas, porém, falaram do carinho que pretendem dar aos seus filhos. Todas querem educá-los da melhor maneira possível.
É normal que o nascimento do primeiro filho seja preparado e vivido não só pela esposa e pelo marido, como também pelos outros familiares e pelos amigos. O pai geralmente deseja um filho e a mãe uma filha, mas os dois aceitam com amor o que vier.
Nasce a criança. É recebida com carinho e alegria. Há flores e presentes. Na mente dos pais, dos parentes e dos amigos surge a pergunta: que será dessa criança quando crescer? Se no lar onde ela nasceu, encontrar amor, proteção e alegria, ela saberá corresponder. Do contrário ela será motivo de dissabores para a família e para a sociedade.
Aqui devemos ressaltar que muitas mães, alegando motivos estéticos e moda, negam o leite materno ao bebê, esquecendo-se que a amamentação ao seio é rica em vitaminas e é importante no desenvolvimento sadio da criança.
Essa criança vai receber um nome. Os familiares e os amigos dão seus palpites na escolha. Os pais já pensaram anteriormente. Juntos escolhem o nome. A criança é registrada.
Agora começam a pensar no Batismo. Infelizmente nem todos os pais que desejam batizar seus filhos participam da vida da Igreja. Eles foram um dia batizados e enquanto pequenos foram levados à igreja; mas depois sumiram dela, só voltando para casar. E, apesar disso querem batizar o filho de qualquer jeito.
As pessoas não-conscientizadas ignoram que o Batismo é o sacramento que incorpora a criança em Jesus Cristo morto e ressuscitado, fazendo-a participante da vida eclesial. Para elas se batiza para espantar maus-olhados, livrar a criança de doenças e não deixar que a criança possa morrer pagã. Pouco adianta batizar a criança, se os pais estão completamente desligados da vida cristã.
No Batismo os pais devem assumir os compromissos de educar seu filho na fé. Como poderão dar essa educação, se eles mesmos não a têm? Nestes casos, se bem que não se pode justificar a indiferença dos pais, são de grande importância os padrinhos de batismo. São eles que devem assumir a educação de seus afilhados na falta dos pais ou quando estes não têm condições para tanto. Por isso, a escolha dos padrinhos de batismo deve ser bem feita. Pessoas que não têm uma vida cristã exemplar, que não participam da vida da igreja, não devem ser convidadas para padrinhos de batismo. Se você for convidado e, coerente consigo mesmo, se julgar incapacitado para isso, não hesite em declinar o convite.
Também para o Batismo nossas igrejas estão dando um curso sobre o mesmo. Variam os métodos e as durações, mas todos desejam uma melhor conscientização dos pais e dos padrinhos a respeito deste importante sacramento, que marca o início da criança na Igreja.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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