Quantidade de armas de fogo apreendidas e flagrantes por tráfico de entorpecentes também cresceram; latrocínios ficaram estáveis e as extorsões mediante sequestro, zeradas
A região de Piracicaba terminou o ano de 2021 com aumento no número de prisões, armas de fogo ilegais apreendidas e flagrantes por tráfico de entorpecentes registrados.
No período, os casos e vítimas de latrocínios permaneceram estáveis, os roubos de carga caíram e as extorsões mediante sequestro ficaram zeradas.
No ano passado, a quantidade de prisões teve alta de 3,14%, em comparação a 2020. O indicador passou de 11.742 para 12.111.
No número de armas de fogo ilegais apreendidas o crescimento foi de 8,70% – de 782 para 850.
Já os flagrantes por tráfico de entorpecentes subiram 3,66%, com um total de 4.818, ante 4.648.
Indicadores criminais
Em 2021, os roubos de carga reduziram 0,5% em comparação a 2020. A quantidade passou de 187 para 186.
O indicador de extorsões mediante sequestro, por sua vez, ficou zerado pela terceira vez consecutiva.
Outros crimes patrimoniais, no entanto, subiram no período.
Os furtos em geral e de veículos tiveram alta de 23,8% e 1,6%, respectivamente.
Os roubos a banco tiveram o acréscimo de um caso, já que nenhuma ocorrência havia sido contabilizada em 2020, enquanto os roubos em geral oscilaram de 5.080 para 5.114.
Nos roubos de veículos o acréscimo foi de 35 registros, somando 1.485 boletins em 2021.
Latrocínios, homicídios e estupros
Assim como em 2020, houve 6 ocorrências e vítimas de roubos seguidos de morte no ano passado.
Em contrapartida, os casos e vítimas de homicídios dolosos subiram 4,1% e 5,7%, respectivamente, em 2021, se comparado ao ano anterior. O primeiro indicador passou de 220 para 229 e o segundo de 227 para 240.
Com os resultados, as taxas dos últimos 12 meses (de janeiro a dezembro de 2021) ficaram em 7,02 ocorrências e 7,36 vítimas de mortes intencionais para cada grupo de 100 mil habitantes.
Nos estupros, a alta foi de 9,3%, com um total de 708 registros.