Quero propor um momento de reflexão a todos que ler esta publicação, para chamar a atenção de todos, de que devemos valorizar o agora, o hoje, o momento presente que estamos vivendo, pois, nossa existência é fugaz, efêmera e sem segunda chance.
Assim, fatalmente, chegará o dia, em que haveremos de sentir falta daquilo que não realizamos, de coisas que desejamos fazer e não fizemos, das viagens adiadas e nunca realizadas, das visitas deixadas para a próxima semana que quedou esquecida, das palavras não ditas, do amor não doado.
Sentiremos falta do abraço que não demos, do apoio não ofertado, do carinho não demonstrado, das amizades não reconstruídas, dos encontros e passeios cancelados.
Sentiremos falta ainda, das canções que não ouvimos, da música que não dançamos, do sorriso que não demos, da criança que não fomos, da pureza de sentimentos que acabou…
Dos dias de sol que perdemos, dos livros que não lemos naquele dia chuvoso e frio, de não saborear a vida em sua plenitude.
Um dia, sentiremos saudade da casa de nossos pais e avós, da porta sempre aberta, das conversas e risadas ecoando por todos os cômodos, quando toda a família se reunia em um dia especial.
Das orações que não fizemos para agradecer o milagre da vida, pela saúde, agradecer pelo ar que respiramos, o calçado, a roupa e o alimento, negligenciando ser grato por todo o bem que recebemos, ao valorizar mais a criatura do que o Criador.
Um dia sentado no banco de uma praça, sentiremos saudades de tudo isso e vindo essas recordações, ficaremos em silêncio, nossos olhos se encherão de lágrimas e passaremos a juntar os retalhos de nossa vida, costurando a nossa história entre lágrimas pelas perdas e sorrisos pelas boas lembranças de tudo que vivemos.
É a vida! Acredite!
Toda nossa existência é feita de pedaços que ficam e de pedaços que se vão. Na velhice, vamos juntando e costurando com a agulha do tempo e as linhas das lembranças o véu que nos cobrirá no dia em que partirmos daqui, que é o nosso legado.
Nesse dia, aqueles que forem em nossa despedida, trarão à lembrança tudo aquilo que fomos e tudo aquilo que fizemos e o que tudo o que deixamos de fazer, no esquecimento estava e no esquecimento ficará.
