Opinião

Recordando Villa Raffard VIII

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Artigo | Por Denizart Fonseca

Dando continuidade à este modesto trabalho, cujo objetivo é “matar a saudade” dos raros e antigos habitantes do que era “uma grande família” e relatar a atual juventude, algo sobre ela.

Ultrapassado o grande portal, do lado esquerdo, agora em chão de terra, propriedade da indústria de açúcar e álcool, em casas geminadas moravam famílias de funcionários e uma central telefônica para contato com as fazendas informando a movimentação das máquinas “Maria fumaça”, arrastando para a moagem, em vagões superlotados por centenas de feixes da cana devidamente preparados pelos cortadores.

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Mais adiante havia a contratada para atender aos empregados do Engenho, a Pharmácia São Mathias do Sr. Benedicto Affonso da Fonseca; a seguir a Cooperativa, fornecedora de gêneros alimentícios que eram entregues nas residências dos operários residentes das fazendas.

Do lado direito uma plantação de eucaliptos com passagem para a estação da Sorocabana, facilitando o transporte de caixotes contendo material para a manipulação de medicamentos na pharmácia.

Ainda do lado direito, passagem para um aglomerado de casas apelidado de “Bate pau”, destacando-se o sobrado erguido pelo fundador Raffard e onde se hospedou o Rei Dom Pedro II e sua comitiva, depois ocupado pelo imigrante italiano Sr. José Miguel Bósio, um gênio que passou por aqui, sobre o qual escreveremos com detalhes oportunamente.
Seguindo a estrada chagava-se a Usina elétrica no rio junto à ponte pênsil ligando Raffard a Capivari.

A estrada em direção à Fazenda São Bernardo era arborizada e muito bem tratada do começo ao fim, sob a orientação do Sr. José Mialhe.

Na próxima semana faremos comentário sobre as ocorrências que deixaram marcas no pequeno vilarejo.

Cidadania

Aos responsáveis pela sinalização nas ruas, reiteramos o reconhecimento e gratidão em nosso nome e demais pessoas portadoras de problemas nos membros inferiores (cochas, joelhos, tornozelos, pés direitos e esquerdos), pela sinalização em estacionamento de veículos junto à Lotérica.

Considerando o uso indevido por pessoas que insistem em transgredir, é imprescindível a presença de um Guarda Municipal no local para que sejam observadas as sinalizações e cumprida a Lei.

O mesmo acontece com a descida, de “caras de pau”, na contramão pela Rua José de Moraes Barros. Estarão cegos ou fazem propositalmente para prejudicar a administração deste Município?

Outra demonstração de boçalidade, imbecilidade, idiotice, “espírito de porco” e outros qualificativos não publicáveis, é notada em pessoas cujo grau de inteligência e um zero a esquerda, continuam desperdiçando água com lavagem de calçadas e até asfalto perguntamos:- O que essas infelizes têm dentro da caixa craniana? Massa cinzenta (encefálica) não deve ser, uma vez que em todos os meios de comunicação pede-se que economizemos água, para que não venha a faltar. As pessoas que agem dessa maneira certamente ignoram uma Lei (é procurar no Evangelho), sobre o Livre Arbítrio nos dando liberdade para fazermos o que quisermos (Deus não nos proíbe de sermos maus nem nos obriga a sermos bons), com a ressalva de que tudo que fizermos iremos colher, isto é: “O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória”.

Não fugindo a essa regra, provavelmente os que hoje desperdiçam água prejudicando a comunidade, amanhã por falta do precioso líquido ou por um problema na garganta não poderão ingeri-la? Será tarde, pois tão somente estarão colhendo o que plantaram.

Leiam,a entendam e apliquem, os sábios ensinamentos aqui deixados há mais de 2000 anos pelo nosso amado Mestre Jesus.
Que assim seja.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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