14/12/2015
Raffard – Memória VI
Artigo | Por Denizart Fonseca
No capítulo anterior paramos na agência dos Correios, posteriormente transformada em armazém e hoje agência lotérica. Naquela época, após um trecho sem construção morava o senhor Plácido Cortelazi e família vindo a seguir, de sua propriedade, a serralheria onde eram produzidas peças em ferro (aros das rodas, molas, ferraduras para os equinos), para depois, serem montadas com grande capacidade pelo exímio carpinteiro, sr. Vicentin, carroças, charretes e troles.
Era muito bom ouvir-se a melodia resultante do harmonizado e alternado bater das marretas na bigorna e no metal rubro, minutos antes retirado da fumegante forja mantida ativada por enorme fole movimentado por um auxiliar.
Muitas residências geminadas seguiram até um portão de madeira que dava acesso em chão batido à fábrica de licor (capilé, groselha, menta etc.) do Sr. Braggion.
Dali para frente – naquela época – seguia a primeira estrada em direção e até a Capivary pela então estrada do Maschietto, além da Estrada de Ferro Sorocabana.
Parte da nossa família permaneceu em Raffard até 1938, transferindo-se para Borborema aqui deixando Yolanda casada com Armando de Biási e Juracy casada com Allan Rolim Barboza. O dr. Erasto, no mesmo ano mudou-se com a família para Itápolis.
Conforme temos comentado, muitos fatos, infelizmente, ficaram perdidos em nossa memória deixando de serem citados neste modesto relato, em consequência do não atendimento por parte dos antigos moradores, aos constantes apelos, o que não quer dizer que não haja tempo. Há sempre oportunidade para colaborar, contribuindo com algo que possa haver escapado às nossas pesquisas. Exemplificando: a única dentista com gabinete aqui instalado, era chamada de Dona Lily, membro da família do grande e melhor fotógrafo da região Sr. José (Juca) Pinto, pai do também excelente fixador de imagens, Ulysses do Amaral Pinto, residentes em Capivari.
Na próxima edição, por ser mais longo o relatório, falaremos sobre a fase política, do início da Campanha Libertadora até os dias atuais.
Cidadania
Sem pretendermos ser a “palmatória do mundo”, mas, simplesmente desejando orientar aos desavisados e pretensos motoristas, – todos os que dirigem veículos motorizados – quanto aos reflexos e bom senso, quando na direção de um veículo, aqui estão alguma dicas:
1 – Caso a abertura e fechamento do portão da sua garagem não seja feito por controle remoto, estacione antes ou depois, abra manualmente para depois manobrar e adentrar a garagem, evitando deixar o carro atravessado na rua atrapalhando o trânsito.
2 – Ocupando vaga, evite estacionar muito próximo aos veículos dianteiros e traseiros.
3 – Jamais estacione (nem por um minuto) em faixas reservadas para deficientes e idosos.
4 – Atenda às faixas no solo e a velocidade permitida tanto no perímetro urbano quando nas rodovias, durante o dia e a noite, em especial sob chuva e neblina.
5 – Jamais ultrapasse pela direita em curvas e ou sem segurança.
6 – Jamais deixe de usar o cinto de segurança.
7 – Seja gentil, diminuindo a marcha, até parando para que um pedestre atravesse a rua.
8 – Observe os semáforos, não atrasando e muito menos avançando o sinal.
9 – Ao estacionar ou dele sair, dê o sinal luminoso alertando sobre a sua manobra.
Não devemos deixar de lembrar que: sendo eternos aprendizes, estaremos diariamente aumentando nossos conhecimentos, desde que com humildade aceitemos as orientações dos mais esclarecidos, através da palavra escrita, falada e principalmente pelos seus bons e exemplares modos de proceder, se disponham a nos auxiliar.
A nosso ver, todos os jornais deveriam dispor de um bom revisor, evitando publicações com falhas.