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Rafard precisa se reinventar, a exemplo do seu passado

logotipo do fundo do báu raffardRafard precisa se reinventar, a exemplo do seu passado

Houve um tempo, há muitos anos atrás, que a cidade de Rafard tinha várias bandas de música, até mesmo nas fazendas, havia inclusive banda de jazz, vários conjuntos musicais e a famosa e conhecida fanfarra do Allan Rollin Barbosa.

Nesta quarta-feira, encontrei Hildinho Bit no mercado, e estávamos recordando o tempo em que, ele, Davilson Tallassi, Paulinho Gavião, Marcão Braggion, José Eduardo Piazentin, entre outros que não me vêm à memória, iam ensaiar nos finais de semana no Estádio do RCA.

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Ali embaixo das escadas da entrada que davam acesso ao Estádio, tinha um salão onde eles guardavam os instrumentos, cuja porta era precária, mas ainda assim, nunca se teve notícia que alguma vez alguém entrou lá para mexer nos instrumentos dos nossos amigos.

Esse e igualmente outros conjuntos faziam muito sucesso entre os jovens da época, quando eram comuns os bailes de salão ou brincadeira dançante, como se dizia naquele tempo, tanto que acabaram tendo participação de peso nos famosos festivais de música que Rafard patrocinou e sediou nos anos dourados.

Muitos anos depois alguns senhores, entre aqueles que me vêm à lembrança, Osvaldo Gomes, Vicente “padeiro”, Jorge de Souza, Quito Groppo (foto) resolveram formar uma pequena banda de música e assim surgiu o conjunto chamado “Ouro Verde” que fez muito sucesso em nossa cidade.

Na época de carnaval, lá ia o Conjunto Ouro Verde abrilhantar os bailes de salão no refeitório da Usina e mais tarde noutros locais, assim como no salão da A.S.A.S.

O conjunto, era a sensação da cidade pela maneira desenvolta e informal como tocavam seus integrantes, que a mesma passou a ser carinhosamente chamada de “Bandinha do Vicente” por ser o Vicente padeiro, saxofonista, o idealizador da mesma.

Era comum, num sábado pela manhã ou à tardinha, os integrantes da “Bandinha do Vicente” previamente combinados, aparecerem com os seus instrumentos na Praça da Bandeira e de forma improvisada, dar um show aos frequentadores do local, pelo simples prazer de executar seus instrumentos, não havia nessa atitude nenhum interesse, a não ser o de ver as pessoas felizes e o pagamento eram em forma de aplausos…

Os mais antigos podem confirmar que já tivemos tempos de ouro em Rafard, tempos de “Ouro Verde” com certeza!

Grato por prestigiar nossa coluna com sua leitura e grande abraço.

Coluna de autoria de Rubinho de Souza
Envie sua colaboração para o colunista: [email protected]

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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