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Rafard na telinha: programa Mais Caminhos, da EPTV, relembra a história do chupa-cabra

No próximo sábado, 1º de abril, Rafard estará em destaque no programa Mais Caminhos, da EPTV Campinas, com o tema ‘Lendas Urbanas’.

Em março, os apresentadores Pedro Leonardo (filho do cantor sertanejo Leonardo) e Tatiane Camargo estiveram na cidade.

Na ocasião, eles ouviram os relatos de alguns rafardenses sobre o mistério que assombrou a região no final da década de 90 – o chupa-cabra.

Foto: Arquivo

O subtenente da Polícia Militar, Villas Bôas, aposentado há oito anos, trabalhou na PM por 30 anos, sendo 21 deles só em Rafard. Ele está entre os entrevistados.

“A história é verídica e tem uma pitada de bom humor. Vale a pena assistir!”, convida Villas Boas.

A equipe da EPTV também esteve na redação do jornal O Semanário, veículo de comunicação que cobriu os eventos na época.

O proprietário do periódico, Túlio Darros, mostrou reportagens, a carta e a foto do suposto chupa-cabra registrada por pescadores.

“Neste universo entre a ilusão e o real, têm aquelas lendas que parecem mesmo verdade, e que causam tanta repercussão, que chegam a assustar.

É preciso manter essas histórias vivas no imaginário popular, a fim de se manterem sempre atuais, e retransmitidas de geração em geração”, reforça Darros.

O programa vai ao ar às 14h45, logo após o programa Terra da Gente.

Foto: Arquivo

Lenda ou verdade?

O chupa-cabra rendeu muitas histórias em Rafard, com direito a reportagens, cartas dos leitores e desenhos com a descrição do “bicho”, que era visto no mato e atacava animais nas pequenas propriedades.

Neste tempo, Villas Bôas conta que numa certa manhã, no ano de 1997, ele foi chamado para atender uma ocorrência, no mínimo intrigante.

“Era um curral pequeno, numa propriedade em Rafard, e os animais estavam num canto, acuados de medo.

Ali no meio tinha um bezerro morto, sem os olhos, com as orelhas cortadas, três furos no abdômen e nenhum sinal de sangue, nem no animal e muito menos no entorno do chão”, detalha o policial. Esse era o começo da história do chupa-cabra em Rafard.

Sem nunca ter visto nada igual, o subtenente da PM afirma que, na época, ficou impressionado. “Foi um dos primeiros casos das histórias do chupa-cabra.

Isso já fazem mais de 20 anos, e nunca vi nada igual, confesso que, na época, fiquei um pouco impressionado”, diz ele.

No mesmo dia, como conta Villas Bôas, o dono da propriedade, um senhor já idoso que tinha perdido a esposa há pouco tempo, decidiu deixar a casa e os animais que restaram, e se mudou da cidade, acompanhado do filho.

Depois deste fato, que não foi elucidado na época, e não teve registro de boletim de ocorrência, por decisão do morador, muitos outros relatos dos ataques do chupa-cabra começaram a surgir.

“Foram muitas as histórias, não tão impressionantes como aquela, mas muitos moradores nos procuravam para relatar os ataques do chupa-cabra”, conta o subtenente.

A história do chupa-cabra tomou proporções gigantescas. Teve morador que chegou a levar animais mortos e mutilados na base da Polícia Militar de Rafard, alegando ataques do bicho desconhecido.

Em muitos casos, Villas Bôas afirma que eram situações evidentes, em que os próprios moradores manipulavam os fatos.

“Eram tantas histórias, mas em muitas nós percebíamos que era algo da imaginação ou fatos criados pelas pessoas para tentar provar que era um ataque do chupa-cabra.

Na verdade, em nenhuma destas ocorrências, nós nunca nos encontramos de fato com ele [chupa-cabra]”, recorda com humor Villas Bôas, que tem respeito pelas histórias contadas pelos moradores, mas que na sua opinião pessoal, o tal chupa-cabra nunca existiu.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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