Os anos passam e os mesmos problemas insistem em persistir na região.
A safra começa e, com ela, o terror das donas de casas, que dormem e acordam com as cinzas originadas das queimadas da cana-de-açúcar. Os moradores também são obrigados a conviver com os resíduos do famoso bagacinho, uma poeirinha branca trazida pelo vento do bagaço estocado a céu aberto após a moagem.
Nesta época, os motoristas convivem com treminhões carregados até a ‘tampa’, pesados, destruindo o asfalto, que também não deve ser da melhor qualidade, e, decorando as rodovias com a cana que se espalha pela pista. Sem dizer do trânsito, pois, apesar de pagar pedágio para trafegar na maioria das rodovias da região, boa parte delas nem duplicada é, principalmente as vicinais e estradas municipais.
Ora, se somos obrigados a seguir as leis e regras impostas, bem como pagar o valor que lhes convém, quem será por nós? Quem está cobrando as obrigações e deveres destas concessões e empresas que tanto usurpam e exploram da nossa terra?
Pois é, se tivéssemos a resposta, seria um prazer esclarecer tal questão. Triste saber que, ainda, estamos à mercê dos ‘senhores do poder’.
O que traz felicidade mesmo, é saber que não é preciso depender de ninguém para vencer na vida. É preciso muito foco, fé e coragem.
Não desistir, nunca. Este é o lema da vida!