Região

Queimadas: “É preciso consciência”, cobra comandante do Corpo de Bombeiros

A baixa umidade do ar, somada à falta de conscientização de parte da população, faz dos meses de julho, agosto e setembro o período mais crítico do ano em relação às queimadas, de acordo com o subtenente e comandante da base do Corpo de Bombeiros de Capivari, Newton José Vaz de Lima. “A maioria dos casos poderia ser evitada pelos próprios cidadãos”, diz ele.
Somente até a terça-feira, 20, a corporação já havia atendido 13 casos de incêndios neste mês. Em agosto foram 17 e em julho 6. Segundo Vaz, todos os casos ocorreram em áreas dentro do perímetro urbano das quatro cidades abrangidas pela base: Capivari, Rafard, Mombuca e Elias Fausto. Não houve registro de vítimas. “Esses são os casos que atendemos, mas os números podem ser maiores. Há situações que não conseguimos atender, pois já estamos em outra ocorrência”, declara.

Causas
De acordo com o comandante, com a baixa umidade do ar, a vegetação fica muito seca, o que facilita a combustão. É preciso, então, apenas de uma fonte de calor para que o fogo se inicie. “As bitucas de cigarro, o lixo que as pessoas jogam em áreas de mato e até as carcaças de animais podem dar início às queimadas. Há também situações em que a pessoa vai limpar o terreno e põe fogo, mas acaba não conseguindo controlar e a queimada atinge proporções maiores”, explica.

Consequências
Vaz destaca que os prejuízos das queimadas vão além da agressão ao meio ambiente. “O prejuízo ambiental é imenso. A qualidade do ar piora e, consequentemente, a incidência de pessoas com problemas respiratórios é maior. A fauna e a flora também sofrem, pois ambos têm seu habitat destruído. Há também a fumaça, que gera incômodo a todas as pessoas.”

Apelo
O Corpo de Bombeiros, segundo o comandante, trabalha em uma campanha permanente de conscientização e combate às queimadas. Nesse sentido, Vaz orienta a população a adotar algumas medidas: não queimar lixo em terrenos baldios, bem como não fazer a limpeza da área ateando fogo; não jogar bituca de cigarro nessas áreas; manter terrenos limpos; denunciar ao Corpo de Bombeiros (193), à Polícia Militar (190) e à Guarda Municipal (199) pessoas que colocam fogo em coberturas vegetais.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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