Greve está marcada para esta 4ª feira, com manifestação em SP
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo) marcou a adesão dos professores da rede estadual de ensino à greve nacional da educação, nesta quarta-feira, 26 de abril, em defesa do magistério e da educação pública de qualidade.
A greve nacional foi estabelecida no calendário de luta da Confederação Nacional da Educação (CNTE) e para marcar o dia, a Apeoesp promove manifestação pública, às 17 horas, na avenida Paulista, em São Paulo, em frente ao MASP, atividade que reunirá professores, pais de alunos, alunos e lideranças sociais de diversas regiões do Estado de São Paulo. De Piracicaba, uma caravana já foi montada para participar da atividade.
A presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel diz que a greve nacional é pela aplicação correta do piso nacional e por reajuste salarial para todos os professores.
“Não queremos abono, queremos reajuste salarial. Queremos a recuperação da nossa carreira, aberta, justa e atraente, e constituição de mesa permanente de negociação com o governo estadual”, ressalta.
Na pauta de reivindicações desta greve geral de um dia também está a revogação da Lei Complementar 1374/2022, garantindo a classificação dos professores por tempo de serviço, cursos e concursos, APD em local de livre escolha, revogação da reforma do ensino médico e da BNCC, com a garantia de ensino médio que atenda os interesses dos filhos da classe trabalhadora, assim como classes com no máximo 25 anos.
“Queremos também uma política de prevenção e combate à violência nas escolas, interrupção do Programa de Ensino Integral, estabilidade para a categoria O até que seja realizado concurso público, e concurso público para 100 mil professores”, diz Bebel.
A Professora Bebel diz que é fundamental que os professores se mobilizem, façam adesão a esta “Greve Nacional” e participem das manifestações.
Mais uma vez, ela diz: “Temos que mostrar a força da nossa categoria, para que o governador Tarcísio de Freitas respeite os professore e a educação pública”, diz, se referindo a sua intenção de reduzir de 30% para 25% o montante de recursos do orçamento estadual para a educação.
“Justamente para combater essa intenção do governador, inclusive, estamos promovendo a audiência pública do Fórum pró Comissão em Defesa da Educação Pública do Estado de São Paulo, que reunirá representantes do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária), Dieese, Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação), e demais entidades da educação e movimentos sociais”, conta, convidando a todos a participarem.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124