Como é bom e agradável um lar sereno, pacífico e feliz!
Ao sair os membros alegram-se por voltar e gozar do companheirismo e aconchego reconfortante dos seus, como os pintinhos que voltam para o abrigo e calor e da mamãe.
Visitas são influenciadas por essa atmosfera de paz, amor e harmonia. A Família não precisa possuir riqueza, casas, carros e outros bens para ser feliz, embora necessite de uma soma para o seu sustento.
O lar, onde reina o amor, é afortunado. Amor não é sentimento, mas um princípio elevado e puro que recebemos de Jesus. Este é um dos princípios básicos do lar feliz.
Amor é o oposto da paixão. Enquanto esta é como um fogo que se acende rápido, exige que lhe satisfaça, é cego, destrói e apaga logo, o amor é duradouro, benigno, não inveja, nem é ciumento, mas confia, não se irrita, é paciente, embora não seja cego, não se vangloria, mas valoriza a pessoa amada (1 Cor. 13:4-6).
O amor é como planta: nasce, cresce, floresce, frutifica ou morre. Para sobreviver é necessário limpar o terreno das ervas daninhas e pragas, ou seja, arrancar as más influências, regar com palavras e ações gentis, auxiliadoras, carinhos, declarações de afeto e bondade que são fertilizantes.
Precisa do ar, do sol e da chuva, bênçãos de Deus que fortalecem os laços que unem os membros da família.
O amor precisa ser declarado, alguns têm dificuldade para dizer “eu amo você”, mas é isto que desenvolve o amor recíproco.
Corações afetivos, palavras verdadeiras, amáveis, farão famílias felizes, e elevam a todos que entram na esfera de sua influência. Portanto se quiser que sua família seja bem-sucedida e harmoniosa declare seu amor sincero pelo(a) companheiro(a) pelos filhos, e elogie sempre que houver razão.
Passada a cerimônia do casamento, os recém-casados vão conhecendo mutuamente o caráter, do(a) companheiro(a) de sua escolha e descobrem defeitos, que antes, sequer imaginavam.
Quem não os tem? Mas o amor de corações verdadeiros descobre também virtudes e excelências despercebidas anteriormente. É um período de adaptação durante o qual ronda o perigo de desmoronamento dos sonhos.
O amor é a chave para capacitar o casal a descobrir as virtudes e não as falhas. Contudo é muito sábio o ditado: “Antes de casar abra bem os olhos, mas depois do casamento feche bem os olhos”.
Maturidade é um forte aliado para o entrosamento, mas sempre que houver problema façam de Deus o Seu conselheiro. Contudo, muitos são desvairados e embrutecidos, impossibilitados de convívio, nestes casos a medida precisa ser radical.
Outro princípio da felicidade e do êxito da família é a obediência. O ramo mais elevado da educação é o ensino da obediência. Alguns pais se preocupam mais com o majoramento do salário e deixam de conviver com os filhos e ensiná-los.
Os filhos serão mais felizes sob a devida disciplina do que se os deixarmos fazer o que seus impulsos não educados sugerem. Isto tem sido negligenciado pelos pais e professores.
Assim como o trem é livre e nenhum mal ocorre enquanto roda sobre os trilhos, assim é quando os familiares andam nas regras do lar.
Os filhos devem aprender que na sua submissão às leis da casa está sua felicidade. Enquanto Adão e Eva obedeciam à lei de Deus eram felizes e usufruíram das delícias do paraíso, mas ao desobedecerem veio a infelicidade, a ruína e a morte.
Sobre os pais repousa o sagrado dever de guiar os filhos nos caminhos da estrita obediência, a verdadeira felicidade. Aos pais cabe inculcar nos filhos, nos seus mais tenros anos, o espírito de obediência, então serão obedientes na escola e terão sucesso na vida profissional.
Não se permita às crianças mostrar desrespeito aos pais, pensando que são novas demais para aprender a obedecer.
Logo, nos primeiros aninhos deve subjugar sua vontade e temperamento e ao se tornar mais velha, em todo o tempo não deve afrouxar a mão, abstendo-se de discipliná-la, mas mantenha-se o controle e a guia da criança.
Se permitir que o egoísmo, a ira e a vontade própria se manifestem até os três anos, será difícil submetê-la a uma disciplina salutar, e na varonilidade estarão sem domínio próprio, amantes de si mesmos, sem amor para com os pais e desrespeitosos para com as autoridades não há necessidade de recorrer à medidas severas, mas à mão forte, segura, com bondade e amor, e alcançarão o propósito. Não consinta exceções, mas as exigências devem ser razoáveis e com bondade.
Deus é amor (João 4:8). Quem deseja ter amor no lar deve convidar a Deus diariamente para conviver com seus familiares,