Termo de autorização foi assinado hoje pelo presidente da agência reguladora e pelas quatro prestadoras que obtiveram licença no leilão de junho
Brasília, 16 – As prestadoras de telefonia móvel Claro, Oi, TIM e Vivo assinaram hoje os termos de autorização para a oferta de serviços de quarta geração da telefonia móvel (4G). A nova tecnologia vai proporcionar aos usuários uma infinidade de novos benefícios, especialmente o aumento da velocidade de conexão em banda larga móvel, que deverá ser pelo menos 10 vezes mais rápida que a do 3G.
De acordo com o cronograma definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no edital de licitação da quarta geração, em abril de 2013, o 4G deve estar funcionando nas cidades-sede da Copa das Confederações e, em dezembro de 2013, nas cidades-sede da Copa do Mundo, mas as prestadoras já vêm realizando testes em algumas cidades.
Participaram da solenidade na Anatel os presidentes da Claro, Carlos Zenteno, da Oi, Francisco Valim, da Vivo, Antonio Carlos Valente e o presidente do Conselho de Administração da TIM, Manoel Horacio. A cerimônia contou com a presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e do presidente da Anatel, João Rezende.
A oferta da nova tecnologia vai exigir a ampliação da rede para dar suporte a esse novo serviço. Pelas características tecnológicas da frequência de 2,5 GHz, que será usada para a prestação do 4G, será necessário um número pelo menos três vezes maior de antenas que o atual serviço de terceira geração (3G). Um serviço de qualidade, com cobertura adequada e que atenda a crescente demanda de dados, depende especialmente da instalação de novas antenas. Atualmente, existem em média 14 mil sites por prestadora, o que é insuficiente para um País com a demanda do Brasil e com a sua extensão territorial.
No intuito de acelerar o processo de implantação da infraestrutura, as prestadoras assinaram, também hoje, um Termo de Compromisso para intensificar o compartilhamento de infraestrutura do 4G. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e do Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) alerta para a necessidade de se ter legislações municipais mais homogêneas para destravar a implantação dessa infraestrutura e estimular a expansão dos serviços, permitindo que um número maior de brasileiros tenham acesso à conectividade.