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Prefeitura de Capivari anuncia construção de 176 apartamentos pelo Minha Casa, Minha Vida

06/03/2015

Prefeitura de Capivari anuncia construção de 176 apartamentos pelo Minha Casa, Minha Vida

Condomínio fechado será construído na entrada do bairro Castelani; em Rafard, déficit habitacional deve diminuir com cinco projetos em andamento
Vereador Flávio Carvalho, proprietário da ACasa Engenharia Rafael Soraggi Pagotto, prefeito Rodrigo Proença, secretário de Habitação Arlindo Batagin Júnior, vice-prefeito Vitor Riccomini e gerente da Caixa de Capivari José Jovino Junior durante lançamento do projeto de construção de 176 apartamentos no bairro Castelani, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (Foto: Laila Braghero/O Semanário)
Vereador Flávio Carvalho, proprietário da ACasa Engenharia Rafael Soraggi Pagotto, prefeito Rodrigo Proença, secretário de Habitação Arlindo Batagin Júnior, vice-prefeito Vitor Riccomini e gerente da Caixa de Capivari José Jovino Junior durante lançamento do projeto de construção de 176 apartamentos no bairro Castelani, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (Foto: Laila Braghero/O Semanário)

CAPIVARI E RAFARD – A Prefeitura lançou na noite de terça-feira, 25, projeto de construção de 176 apartamentos na entrada do bairro Castelani, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.Serão 11 torres de quatro andares cada uma. Cada unidade terá 46 m², com dois quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro e uma vaga na garagem, além de área de lazer compartilhada.

Os imóveis do empreendimento Vale do Sol – que será erguido em frente à estátua do Cristo Redentor – custarão em torno de R$ 160 mil e serão destinados a famílias com renda mensal entre três e seis salários mínimos, segundo o secretário de Habitação, Arlindo Batagin Júnior.“Esse é o que chamamos de faixa 2 do Minha Casa, Minha Vida. É o tipo de residência que estava faltando em nossa cidade”, afirma.

De acordo com ele, o programa não tinha vindo a Capivari antes porque o município não possuía 50 mil habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Para um número menor que esse, o financiamento da Caixa Econômica Federal é de R$ 90 mil, daí nenhum investidor se interessava em investir aqui, porque não fechava a conta”, explica.

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“Então nós solicitamos uma recontagem ao IBGE e fomos atendidos”, continua o secretário. “Nessa recontagem, conseguimos atingir 52.559 habitantes. E, hoje, estamos aqui com a pessoa interessada que é o Rafael Soraggi Pagotto, proprietário da construtora ACasa Engenharia, e como Arlindo Costa, meu xará, da incorporadora Minha Casa Real. Eles vieram a Capivari porque agora está fechando a conta.”

Secretário de Habitação, Arlindo Batagin Júnior (centro), falou sobre o projeto ao lado do proprietário da construtora ACasa Engenharia, Rafael Soraggi Pagotto, e do prefeito Rodrigo Proença (Foto: Laila Braghero/O Semanário)
Secretário de Habitação, Arlindo Batagin Júnior (centro), falou sobre o projeto ao lado do proprietário da construtora ACasa Engenharia, Rafael Soraggi Pagotto, e do prefeito Rodrigo Proença (Foto: Laila Braghero/O Semanário)

A partir deste sábado, 7, as duas empresas estarão com plantão de vendas no local. Os interessados em financiar um dos apartamentos vão poder utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para dar sinal de R$ 3.999 mais uma pequena entrada parcelada. O condomínio fechado vai ter “toda a infraestrutura necessária para a autoestima do cidadão ficar lá em cima”, segundo o prefeito Rodrigo Proença (PPS).

Para ele, o lançamento vai atender a demanda da população que sonha com a casa própria. “De cada cinco perguntas que nós respondemos durante o dia, quatro são sobre habitação”, diz. “Todo mundo quer morar em residência própria. Então, eu acho que esses 176 apartamentos vão vender rapidinho.”Na ocasião, o prefeito também anunciou o início da construção das 224 casas populares no bairro Caraça para abril.

Rafard

Cinco projetos estão em andamento e prometem diminuir significativamente o déficit habitacional de Rafard, que gira em torno de mil moradias, segundo a Prefeitura. Além das 146 casas populares que começaram a ser construídas em janeiro na Rua Eugênio Tezoto, no bairro Popular, pelo menos mais 600 imóveis estão saindo do papel,de acordo com o diretor de Indústria, Comércio e Habitação, Pablo Panza.

O conjunto habitacional mais esperado pela população – há mais de 20 anos – receberá investimento de cerca de R$ 13 milhões. Cada casa terá 180 m² de terreno e 56,67 m² de área construída, com sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço. A previsão é que a obra da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU)seja concluída em 18 meses pela empresa Via Sol, vencedora da licitação.

Para atender aos ex-moradores das fazendas Coqueiro, Leopoldina e São Bernardo, também estão sendo construídas residências na Fazenda Itapeva, nas terras doadasao município em novembro do ano passado pela empresa Radar.Segundo Panza, três casas já estão sendo levantadas pelos próprios moradores em regime de mutirão, com material dasmoradias que foram demolidas.

Cada imóvel terá a partir de 250 m², de acordo com ele.“Não sabemos quantas casas serão construídas, pois cada morador definirá como será feito. Teremos terrenos para atender a necessidade de todos eles”, afirma o diretor de Indústria, Comércio e Habitação. “Cada um se responsabilizará pela construção de sua moradia. Devido a isso, não temos uma data definida para a finalização das mesmas.”

Ao mesmo tempo, mais dois projetos estão em andamento na cidade. Um prevê a construção de 150 unidades habitacionais, entre casas, apartamentos e escritórios comerciais em frente à Câmara de Rafard. O outro visa construir 450 moradias atrás do Cemitério Municipal São Judas Tadeu, as quais poderão ser financiadas diretamente com a Caixa Econômica Federal.

Ambos os empreendimentos são do empresário Airton Lemes, dono de uma empresa no Distrito Industrial do município há mais de quatro anos. Os encargos com colocação de rede de água e esgoto, guias e sarjetas também serão de sua responsabilidade. Procurado pelo jornal O Semanário, o empresário não forneceu mais informações sobre os projetos até o fechamento desta edição.

Os rafardenses que sonham em construir a casa própria vão ter ainda uma quinta opção, que também é de iniciativa privada. Popularmente conhecido como “terreno dos Moreiras”, a área foi comprada há alguns anos por uma empresa de empreendimentos imobiliários e será denominada Jardim São Carlos. Isso significa que, em breve, 553 lotes de caráter residencial e comercial estarão disponíveis para venda.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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