A Polícia Civil e a Delegacia da Mulher de Capivari cumpriram, na última quarta-feira (5), um mandado de busca e apreensão contra um professor, suspeito de importunação sexual contra suas alunas.
Segundo a polícia, a prisão do treinador faz parte da ‘Operações Silenciadas’, que está acontecendo em toda a região – nas cidades de Elias Fausto, Sumaré, Tietê e Capivari. Desde o inicio da operação, foram presas quatro pessoas suspeitas de estupro, descumprimento de medida protetiva, furto e falta de pagamento de pensão alimentícia.
O treinador de futsal foi denunciado por uma aluna. Em relato a polícia, ela disse que o treinador de sua escola estaria praticando o crime contra ela e outras colegas de turma. Na casa do suspeito, foram apreendidos um aparelho celular, um tablet e um pendrive.
Além de Capivari, a polícia cumpriu quatro apreensões em outras cidades da região. Uma delas foi contra um idoso de 62 anos, suspeito de estupro de vulnerável. O crime teria sido praticado contra a enteada, de 7 anos, em Elias Fausto. Uma mulher também foi presa, acusada de descumprimento de medidas protetivas contra a sogra, em 2020.
Um homem também foi preso em Sumaré, por falta de pagamento de pensão alimentícia. A última prisão foi de um homem condenado a dois anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto, por furto qualificado.
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Caso do professor
Na quinta-feira (6), a Prefeitura de Capivari, através da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer, emitiu uma nota sobre o caso do professor de futsal preso.
“Ao tomar conhecimento de uma denúncia, relatando o suposto caso de importunação sexual que teria acontecido por um professor de Futsal contra as suas alunas, foi instaurada a abertura imediata de Processo Administrativo Disciplinar para apurar as acusações e tomar todas as medidas cabíveis. A prática de qualquer tipo de assédio é inadmissível e não condiz com os princípios da Administração Municipal. No que tange o processo administrativo, o acusado, caso seja comprovada a sua culpa, será punido. Até a apuração dos fatos, o professor será afastado do cargo e deixará a casa onde mora e atua como caseiro. A Prefeitura de Capivari reafirma seu compromisso com a apuração dos fatos e seguirá colaborando com as investigações policiais. Nenhum tipo de assédio, de qualquer ordem, ou importunação sexual será tolerado”, diz a íntegra do documento.
