Já escrevi neste mesmo jornal, no passado, a respeito do homossexualismo e tive problemas; fui até processado como homofóbico preconceituoso, devido à má interpretação. Tive de esclarecer ao Juiz minha intensão no artigo. Vou deixar claro minha posição. Já vi consequências das mutações dos genes. Aqui em Rafard nasceu na residência do dentista Dr Orlando Vaz um porquinho com duas cabeças; um menino nasceu com 6 dedos em cada pé; muitas pessoas siamesas têm nascido no mundo afora. Existem muitos outros casos pelo mundo, mas não é o normal. Também creio que os heterossexuais são a regra geral, mas reconheço as exceções, contudo muitos forçam a natureza ao seu prazer.
A palavra homofobia significa medo e aversão ao LGBT ou aos diferentes como alguns se identificam. Os “skin heads” foram terríveis perseguidores desse grupo. Em 2016 Omar Mateen matou 50 pessoas e feriu 53 numa boate ao ver dois homens se beijando. No Brasil, há dois anos, dois homoafetivos foram agredidos com uma lâmpada fluorescente. A Lei 122/06 os protege criminalizando a homofobia. Mais recente, é a Resolução 175/13 da Comissão Nacional de Justiça que obriga os cartórios a oficiarem casamentos entre homossexuais, embora esta Resolução seja inconstitucional, pois a Carta Magna diz que casamento reconhecido é “a união estável entre o homem e a mulher” (Cap.VII. Art. 226,§ 3º). O STJ está estudando a possibilidade tornar a transfobia em crime de racismo.
Deus criou macho e fêmea (Gn 1:27) e o casamento é entre marido e mulher (Gn 2:24; Contudo, devemos aos homossexuais, respeito porque eles e nós somos iguais perante a lei. Podemos ser diferentes deles, e como diz o futurista Joel Backer, o diferente nos desiquilibra. Porém, sinceramente, por julgamento próprio, agredir verbal, ou fisicamente é desumano e inaceitável a Deus e à sociedade.
Tenho por certo que as pessoas da LGBT são criaturas de Deus assim como nós. Não podemos entender, como em pleno século 21, haja tantas agressões físicas e psicológicas – pesquisas mostram haver 1 agressão diária – ainda em nossos dias. Reforço, devemos acatar a todos os seres humanos, não importa se é hétero ou homossexual, branco ou negro, pobre ou rico, pois Cristo ama a todos e deu a vida por todos. A lei divina nos ordena que amemos uns aos outros (1Jo. 3:23). Não nos cabe julgar, subestimar, e muito menos condenar a quem quer que seja (Mat 7:1; Luc 6:37).
Igualmente, aqueles devem respeitar aos heterossexuais. Todos somos livres para escolher nossas atitudes e orientação sexual, o julgamento e as sentenças são determinadas por Deus, o Criador. Os direitos são iguais para todos, desde que não infrinjam a lei, ou os direitos do próximo.
Cabe lembrar que a violência e a estupidez não são somente contra gays e lésbicas, ela se instalou no lar. Pais jogam filhos no lixo, torturam, estupram; filhos matam os pais para manter seus vícios, as gangs e facções criminosas avultam a brutalidade estourando bancos e matando de forma cruel seus devedores e concorrentes; no esporte matam simplesmente por pertencer a clubes rivais. A violência é incentivada pelos filmes e vídeo games. A corrupção está imperando até mesmo no meio governamental, que devia nos guardar dela. E o Mundo vai de mal a pior (2Tim. 3:13). Realmente ela se universalizou!
Os apóstolos Paulo e Pedro nos ensinam a obedecer às determinações governamentais (Rom. 13:1-13) a orar pelos governantes (1Tim. 2:1-2) e a sequer falar mal deles 2Ped. 2:10-11). O poder do governo humano emana de Deus, contudo nem sempre os administradores dirigem de forma consentânea com a moral e a justiça, conforme os interesses da nação. Deus é o Governador Supremo e também tem Sua legislação e a Ele, um dia, todos responderemos por nossas ações.
Deus concede a cada um livre arbítrio e raciocínio. A sabedoria está em escolher o certo, o que é bom, saudável sem interferir no direito de escolha de outrem. O Criador diz: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora, escolhe a vida, para que vivas, tu e teus filhos”. (Dt. 30:19). Cada um decide o que seguir livremente.