O tempo vai passando e as coisas parecem não mudar. O Estado continua se vendendo para os grandes grupos detentores de poder, e o povo, como sempre, pagando a conta.
Nesta edição, uma história parece se repetir na rodovia Francisco Aguirre Proença – SP 101, no trecho que liga Rafard a Tietê, mais especificamente no bairro Barreirinho, área rural do município.
Há oito meses, moradores tiveram o acesso pelo Km 58 da SP 101 fechado em decorrência das obras da concessionária Rodovias do Tietê, no conhecido Trevo da Morte, entroncamento das rodovias SP-101 e SP-127 (rodovia Cornélio Pires).
O problema não é utilizar o outro acesso, no Km 13 da SP-127, mas trafegar por uma estrada municipal que só suporta um veículo por vez. Tem também o agravante das valetas que chegam a mais de meio metro de altura nas laterais da estrada, além é claro, de ficar a mercê do tempo. Choveu, é atoleiro na certa.
E para fechar, o acesso pela rodovia Cornélio Pires é digno de quem gosta de rally e aventura. Péssimas condições, sem sinalização e perigosa por estar próxima de duas curvas.
Enfim, é uma complicação atrás da outra. Infelizmente, cada dia mais, prefeitos demonstram que não mandam mais nada. Se é que um dia mandaram em alguma coisa. Eles são eleitos pelo povo e para defender os ‘nossos interesses’, mas é notório que depois que estão lá, parece que mudam de lado.
Interesses… esse é a palavra de ordem. Como diziam os personagens do Chapolin Colorado:
“Oh, e agora quem poderá me defender?”
Tá difícil, ano após ano, engolir mais do mesmo. Nossa região padece com pouca ou quase nenhuma força política externa e uma representatividade pífia, que beira a solidão. Deve ser por isso, que aqui, quem chega com o ‘faz me rir’, faz o que quer e como quer.
Triste, mas um breve relato da realidade. Até quando?