28/10/2016
Perícia
EDITORIAL | Está cada dia mais difícil se acostumar com a baderna administrativa no âmbito político. É lei que multa os motoristas por não trafegarem com o farol baixo durante o dia. E, pasmem, pouco depois é suspensa. E o pior, volta a vigorar pouco tempo depois, confundindo a cabeça dos motoristas.
No âmbito municipal não é diferente. Leis são criadas, aprovadas e sancionadas, mas poucas delas são seguidas pelos administradores. Ora, se não é viável, não deve ser aprovado. Sem dizer que para cada projeto deveria ser realizado um estudo de impacto administrativo e financeiro.
Enfim, falta comunicação, transparência, organização, coragem, perícia e, acima de tudo, respeito para com o cidadão, que confiou o seu futuro a pessoas que se postam como preparadas para gerir um município, seja ele de que tamanho for.
A partir do momento em que o ‘homem público’ se presta a este papel, de ser o representante e gestor da ‘coisa pública’, este compromisso deve ser assumido com honra e maestria. Se não der, tudo bem, mas o bom político tem que tentar até o final.
O sucesso está em fazer bem feito o que tem que ser feito. A dor é necessária, mas o sofrimento é opcional.
Que o amor e a capacidade sejam presentes no coração e no dia a dia de cada ser humano que labuta para uma cidade mais justa, segura e organizada.
Se a vontade for de fazer o bem sem olhar a quem e sem esperar nada em troca, a coisa acontece.
Quiçá, um dia!