E mais um feriado vem por aí. Desta vez, o Dia do Trabalhador – 1º de Maio.
Não tão comemorado como tempos de outrora, em que empresas comemoravam junto a seus colaboradores, com grandes festas envolvendo filhos e familiares, distribuição de brindes e tudo mais.
Enfim, os tempos são de fartura para uns e penúria para outros. Os micro e pequenos empresários que vislumbram um futuro promissor, lutam diariamente com leis desmotivadoras e um governo com políticas econômicas massacrantes. Os funcionários, por sua vez, tentam sobreviver com um salário mínimo vergonhoso.
É válido lembrar que todos são trabalhadores, seja o empregador ou o empregado. Mais importante ainda é reconhecer que, historicamente, os dois lados que fazem a ‘roda girar’, tem sido jogado um contra o outro pelas falhas leis trabalhistas e políticas falidas.
Ora, como é que se conduz um relacionamento saudável e profícuo se ambos os lados já iniciam uma ‘parceria’ cada um com uma arma na mão. O proprietário do negócio tendo que seguir a risca todas as normas para não ser prejudicado e o funcionário preparado para não ser explorado ou deixar de receber todos os benefícios previstos em lei.
O pior cego é aquele que não quer ver, pois há anos os governantes tem tentado dividir o país com discursos estúpidos e de incentivo ao ódio. Não é preciso dissertar muito, basta acompanhar um pouco das ‘titicas’ exaladas nos palanques políticos, onde jogam empresários contra empregados, nordestinos contra paulistas, sem-terra contra fazendeiros, e por aí adiante.
O povo brasileiro deve se conscientizar que só existe uma bandeira a ser defendida, e ela é verde, amarela e azul.
Neste 1º de maio, que empregador e colaborador se conscientizem de que é preciso e necessário unir forças para continuar na luta. Respeito, transparência, parceria, confiança, reconhecimento e honestidade são as palavras chaves para o sucesso e a definição do futuro do país.
E da mesma maneira que iniciamos esta opinião, encerramos: pelo trabalho, sempre!