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Pastoral da Sobriedade encerra primeiro ciclo dos 12 passos em Capivari

13/02/2015

Pastoral da Sobriedade encerra primeiro ciclo dos 12 passos em Capivari

Fundada no segundo semestre de 2014, na Paróquia São Benedito, grupo de apoio auxilia alcoólatras e dependentes químicos em recuperação, além de codependentes
André, Glorinha, Melline e Daniela são os agentes da Pastoral da Sobriedade de Capivari (Foto: Laila Braghero/O Semanário)
André, Glorinha, Melline e Daniela são os agentes da Pastoral da Sobriedade de Capivari
(Foto: Laila Braghero/O Semanário)

CAPIVARI – A Pastoral da Sobriedade de Capivari encerrou o primeiro ciclo dos 12 passos na noite da última segunda-feira, 9, com direito a uma singela confraternização entre os participantes. Até porque, o 12º passo propõe exatamente isso: “festejar cada dia com sobriedade”. Fundada no segundo semestre do ano passado pelos diáconos Marcos Canobre e Marcio Cardia, da Paróquia São Benedito, os encontros acontecem todas as segundas-feiras, às 19h30, na sala de catequese (embaixo da Matriz).

Nesta segunda, 16, os coordenadores Melline e André, ao lado das agentes Glorinha e Daniela, vão dar início ao novo ciclo do Programa de Vida Nova, com o tema do primeiro passo: admitir, acompanhando as mais de 1.040 salas que trabalham semanalmente e de maneira sistêmica, envolvendo alcoólatras e dependentes químicos em recuperação, além de codependentes (familiares) por todo o país.

Segundo Melline, qualquer pessoa pode participar das reuniões. “Aqui, a gente sempre faz uma reflexão em cima do Evangelho. Nós buscamos o contexto dos 12 passos na palavra de Deus. Em nosso grupo de apoio, a pessoa vai encontrar o que, às vezes, ela não encontra em outros grupos, que é o foco na religião, mas não necessariamente na Católica”, explica. “E a gente começa a perceber que as pessoas procuram isso.”

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Para a administradora de empresas de 33 anos, a Pastoral vem para suprir a falta de programas de prevenção e recuperação de alcoólatras e dependentes químicos em Capivari. “As pessoas não têm muitas opções ou não conhecem as que têm. Daí, quando a gente coloca um grupo de apoio dentro de uma comunidade, consegue divulgar e levar para mais pessoas a oportunidade de começarem a buscar o convívio com a dependência delas. De conseguir sobreviver a esse problema que elas têm.”

André, de 37 anos, que é segurança em Campinas, embarcou com a namorada. Os dois estão enfrentando juntos a responsabilidade de dirigir um grupo de apoio pela primeira vez. “A satisfação de conseguir fazer os 12 passos é enorme, de poder realizar uma coisa que a Paróquia não tinha”, diz. “É muito bom poder prestar um pouco de ajuda aos dependentes e, ao mesmo tempo, aos familiares dos dependentes, para que as coisas melhorem. É essa a novidade que a gente tem.”

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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