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Para conter infestação de mosquitos, vereador pede aplicação de ‘fumacê’ nos bueiros

24/10/2014

Para conter infestação de mosquitos, vereador pede aplicação de ‘fumacê’ nos bueiros

Aplicação do inseticida não ocorre mais no estado, porque não há índices de epidemia de dengue; enquanto isso, moradores reclamam de infestação de pernilongos
Vitorino pediu novamente que a prefeitura aplique ‘fumacê’ nos bueiros para conter a infestação de pernilongos (Foto: Laila Braghero/O Semanário)
Vitorino pediu novamente que a prefeitura aplique ‘fumacê’ nos bueiros para conter a infestação de pernilongos (Foto: Laila Braghero/O Semanário)

CAPIVARI – Na última segunda-feira, 20, durante a sessão ordinária, o vereador Valdir Vitorino (PROS) voltou a falar sobre as reclamações que vem recebendo de moradores a respeito da proliferação de mosquitos na cidade. Ele disse que é preciso prevenir para não ter problemas com pernilongos mais a frente, sobretudo com o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.

“Estou recebendo muitas reclamações. Já pedi para que estudem uma possibilidade de, junto ao Saae [Serviço Autônomo de Água e Esgoto] e à Vigilância Sanitária, fazer aquele ‘fumacê’ nos bueiros, matando barata, pernilongo. A época do verão está chegando forte e com muitos pernilongos. Então, mais uma vez fica um alerta à Vigilância Sanitária. A preocupação da gente é ter uma epidemia aí”, cobra.

“Essa noite, nem pude dormir direito por causa dos pernilongos. Eu acho que a prefeitura deveria tomar uma atitude e limpar os córregos da cidade, principalmente os bueiros”, diz a dona de casa Michelle Giatti do Carmo, 34. No entanto, a aplicação de inseticida por meio de nebulização, processo conhecido como “fumacê”, não ocorre mais no estado de São Paulo, segundo o coordenador da Dengue de Capivari, Luiz Torres, “porque não há índices de epidemia da doença”.

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Apesar disso, moradores têm se queixado de uma infestação de mosquitos em geral. De acordo com eles, o problema afeta vários bairros como Castelani, Centro, Engenho Velho, Flamboyant, Rossi, São José e Santa Rita. “Está insuportável. Tenho três crianças que estão sofrendo, porque fica difícil dormir. É preciso fazer algo urgente”, reclama a costureira Juçara Olga Zem, 37. “Está fora do normal. Nem veneno está dando conta”, comenta a dentista Léia Cristina Forner, 37.

No Engenho Velho, a desempregada Maiara Cristina Lopes, 22, sofre até durante o dia. “Pode usar o que for que parece que só os deixa mais fortes. De dia, se você mexe em algum canto aparece uma nuvem negra deles”, conta. Já na casa da instrutora de autoescola Patrícia Bueno, 40, o problema maior é à noite, entre 18h30 e 19h30. “Está demais no bairro Rossi. Não dá pra abrir portas e janelas, porque entra uma nuvem junto com você. Nos tornamos reféns desses bichinhos.”

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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