O advogado e rafardense Rubens de Souza, é o idealizador da Página no Facebook intitulada Rafard do Fundo do Baú. Hoje, ela já reúne mais de 5.500 membros, só no Brasil, sem contar os seguidores de outros países e é utilizada como uma ferramenta, que está criando um acervo digital, rico de relatos sobre a história de Rafard.
Na oportunidade do aniversário da cidade que se aproxima, comemorado no próximo dia 21 de março, Rubens falou um pouco mais deste trabalho e das lembranças que já foram resgatadas, ‘lá do Fundo do Baú’.
“É um acervo de fotografias, documentos, relatos e acontecimentos da nossa cidade, que nos fazem recordar da Vila Raffard, de antigamente, e da nossa cidade após a emancipação”, conta o advogado, nascido em Rafard, que já foi engraxate quando menino, trabalhou numa sorveteria e já foi barbeiro.
Entre as fotos mais curiosas, ele destaca a de um evento que acontecia em todo dia 1º de Maio, no Dia do Trabalhador. A competição era agarrar um porco lambuzado de óleo, que era solto no campo do RCA (Rafard Clube Atlético). Quem conseguisse a proeza, tinha que segurar o animal até ser fotografado. O prêmio, era levar o porco para casa. A foto deste episódio, foi uma das mais comentadas da página.
A ideia de criar o ‘Rafard do Fundo do Baú’ nasceu de uma brincadeira, quando Rubens publicou na rede social, uma foto antiga que fez com um amigo num dos desfiles cívicos da cidade.
Desde então, mais fotos foram publicadas e mais amigos foram se juntando para seguir a página. Hoje, já se trata de um acervo com registros únicos de Rafard, em seus tempos de história.
Nem tudo está publicado no Fundo do Baú, e além de idealizador da página, Rubens também é um rafardense apaixonado pelas recordações da Cidade Coração.
“Me lembro dos dias em que a Fanfarra comandada pelo senhor Allan Rolin Barbosa, e formada pelos alunos das escolas, todos uniformizados, e com seus instrumentos à mão, acordavam os moradores ao som do toque da Alvorada, desfilando pelas ruas da cidade”, lembra.
Ainda motivado pelo amor e pelas belas histórias vividas em Rafard, Rubinho pretende seguir remexendo no ‘Fundo do Baú’, que no futuro, por que não, poderá se tornar um livro de memórias da Cidade Coração.