desejo inspecionar o invisível
exprimir o inexprimível
perdoar as culpas inocentes
e do silêncio, ouvir a voz eloquente
ver a montanha inexistível
de onde vem o vento morno
que faz uma rosa cansada tremular
já exausta, sem esperança de se perpetuar.
procuro uma janela fictícia, mas real
por onde possa ver um mundo surreal
sem dores, sem guerras ou desamores
talvez o veja, na quarta dimensão
para amenizar a metafísica da alma,
o sofrer e o bater do coração…