Leondenis Vendramim

Oração versus estresse

Ao longo da história, ciência e religião têm vivido entre casamentos e divórcios. A religião contribuiu muito com a ciência médica, biológica, matemática, astronômica, citologia e outras.

Com o iluminismo, veio a rutura da lua de mel. O ateísmo, evolucionismo e principalmente o socialismo estão querendo “matar a Deus”.

Até alguns líderes religiosos, e o próprio Papa Francisco chegou a titubear entre Deus e a pseudociência, quando disse que Deus não tem “varinha mágica” para criar o mundo em seis dias.

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O mundo, cada vez mais laico, parece distanciar mais e mais a ciência da religião. Porém, quando no fim do túnel, raia a luz dissipando as trevas, novas evidências revelam que a fé e a oração são poderosos auxílios para o homem.

Muitos estudos da medicina e psicologia mostram os que confiam em Deus mais felizes, saudáveis e longevos do que os descrentes, são mais otimistas, e superam enfermidades em menos tempo; não fumam, nem bebem, possuem vida regrada, sem noitadas insones, possuem vida familiar, têm menor desgaste físico, emocional e espiritual, portanto, mais tendentes à vitalidade.

Estudo populacional feito em 2001 pelo Centro Nacional de Adição e Abuso de Drogas dos EUA constatou que adultos que não consideram religião importante em suas vidas consomem muito mais álcool e drogas comparando aos crentes em alguma religião, e tem uma vida muito mais desregrada no que diz respeito à saúde”. (Veja, 23/3/03, p. 77) aplicar as normas bíblicas com disciplina na vida pessoal, no cômputo dos anos, produz uma ótima qualidade de vida na velhice. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) atesta que a fé influencia na saúde física, mental e biológica.

A crença pode diminuir os riscos de diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias, infartos, insuficiência renal e acidente vascular cerebral. Em 2004, o São Paulo Medical Journal, da Associação Paulista de Medicina, publicou uma pesquisa que afirma o poder da prece na recuperação de pacientes com câncer. Religião forma uma comunidade de companheirismo e isto faz com que o enfermo não se sinta só, e evita a depressão hospitalar”. (idem)

“O cientista Andrew Newberg, professor da Universidade da Pensilvânia (EUA), revela em seu livro How God Changes Your Brain (Como Deus muda o seu cérebro) que quanto mais pensamos em Deus, mais intensamente serão as alterações dos circuitos neurais. Um novo estudo realizado na Universidade Thomas Jefferson, na Pensilvânia, nos Estados Unidos revelou, a cura física pode ocorrer como resultado do poder da oração. O estudo mostrou através de ressonâncias magnéticas do cérebro o poder da oração e religiosos ativam áreas específicas do cérebro”. (idem)

A revista Época (21/3/2009, p. 72) no artigo “A Fé que faz bem à saúde” diz: “o cérebro é programado para acreditar em Deus e é benéfica”. Traz fotos mostrando a diferença da atuação do cérebro antes e durante a oração (p.76), e a meditação; ainda, o cérebro do ateu é diferente do cérebro do crente em Deus. (p. 77) Charles Darwin declarou ser universal a crença num ser espiritual onipresente (idem 76). O cientista Jordan Grafman publicou, ser a fé fundamental par a sobrevivência humana e para a formação da sociedade. Paulo de Tarso Lima, médico especialista do Hospital Albert Einstein – SP disse que o glóbulo frontal está ligado à ansiedade e o simples fato de crer em um ser Superior reduz a ansiedade. (pág. 76).

Tiago Décimo destaca: A Fé cura. Estudos mostram haver reação positiva no fato de o paciente ter uma religião. Os benefícios da meditação, oração e reflexão espiritual para o paciente são inequívocos. O interesse da medicina tradicional é cada vez maior. Das 125 escolas de medicina dos EUA, 70 oferecem cursos sobre as relações entre a espiritualidade e a saúde. Há dez anos eram apenas 4. (Veja, 24/12/03, p. 120)

O médico Harold Konig, especialista em Religião e espiritualidade, de uma das mais reputadas, a Universidade Duke afirma: “A fé é um fator determinante não apenas na cura, mas também na qualidade de vida das pessoas”. (idem p. 121)

Dale Mathews, pesquisador sobre a saúde nos EUA DISEE: Pessoas que tem fé são menos propensas a beber, fumar e usar drogas, menos ansiosas e mais atentas a fatores de segurança. Estudo pelo professor dr. Thomas Oxman, da Faculdade de Dartmouth mostrou que pacientes religiosos têm três vezes mais chances de sobreviver à cirurgia cardíaca do que os não religiosos. (idem)

A metade dos 24 mil moradores de Loma Linda são adventistas e praticam exercícios físicos, usam alimentos naturais e repouso e vivem 10 anos mais do que a média dos demais habitantes obesos, consumidores de fast food. (Peter Bowes – BBC News)

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