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Opinião sobre o homem III

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Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário (Foto: Arquivo)

Um animal, por sua vez, não depende da flexidez das raízes, desloca-se daqui para ali, obedecendo o instinto, procurando alimento, aventura ou abrigo. Desloca-se apenas no mundo material.

O homem, embora seja também um animal, porém racional, goza de movimentos incomparavelmente maiores podendo raciocinar, com sua prodigiosa mente ingressou em outro universo, mais sutil, mais poderoso e sublime que é o universo imaterial do espírito, do pensamento, das ideias e das imagens.

O homem e a mente

A mente foi a nova e mais nobre dimensão que a natureza manifestou nesta forma de vida que chamamos de o homem. O aparecimento do homem na face da terra foi o momento mais glorioso da evolução. É a própria natureza, que então conquistou a grande liberdade, que é a faculdade de conhecer, de imaginar, de pensar e de criar voluntariamente…

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O homem é mente e a mente é o homem. Os pensadores e religiosos do Oriente dão à mente o nome de manas. Na língua inglesa man designa o homem.

Por falta de mente, pelo menos como entendemos (condição de ser homem), os animais se comportam segundo a sabedoria de seus instintos, impulsos e necessidades. A capacidade de pensar, escolher e decidir de um homem não pode comparar-se com a dos irracionais, razão pela qual afirmamos que a mente nos dá, mais livre movimentação e capacidade de agir segundo a vontade.

A mesma faculdade (mente) que nos liberta, nos sobrecarrega com a responsabilidade. Se o homem tem a capacidade de escolher seu comportamento, tem de, correspondentemente aceitar e receber as consequências do que fizer ou deixar de fazer e assim, a mente que liberta a ação nos algema aos frutos da ação.

Em outras palavras: Não existe tribunal que possa ordenar a prisão do burro que andou comendo uma plantação de milho. O burro não tendo a mente que o ajude a decidir, não tem a noção do bem ou do mal, do certo ou errado, não prevê nem imagina as consequências daquilo que fizer.

A cobra não pode ser chamada de perversa por seu veneno, nem a tempestade de criminosa pelos casebres que derrubar, nem a urtiga odiada por queimar quem nela se encostar, mas o homem em sua majestade pode ser chamado de criminoso pelas bombas que fabrica e pelos vícios que desenvolve prejudicando seus semelhantes.

A flor não merece prêmios pelo colorido e perfume que dá ao mundo, nem as aves por seus melodiosos gorjeios, nem sol pelo esplendor vermelho ao se por no horizonte ao final do dia.

O homem é o ser responsável do nosso planeta. É a mente que o faz responder por seu comportamento deliberado e livre. É cultivando, purificando, tranquilizando, dando clareza e profundidade à mente que evoluímos, para a religação com o Cristo Interno.

Para o ser humano que evolui, a regressão é um absurdo inaceitável. Somente os de mente frágil procuram na regressão um remédio para a repressão.

Cidadania

Desejamos, que os prezados leitores tenham apreciado e aproveitado os ensinamentos e exemplos contidos nestes três artigos. Continuaremos colaborando dentro do possível com a evolução intelectual dos nossos concidadãos. É isso.

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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