Opinião

Olimpíadas 2016 – IV

26/08/2016

Olimpíadas 2016 – IV

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

ARTIGO | Tudo bem: começo – meio e fim, seguindo esse princípio, a Olimpíada Rio-2016 terminou, após magnífica abertura um desempenho perfeito, dentro do espírito esportivo com ótimo planejamento e organização, irrepreensível e abnegada atuação dos nossos atletas, alguns nos surpreendendo pelo êxito outros nem tanto, mas, todos com pensamento e a intenção voltados à glória de subirem ao pódio para receberem a sua desejada medalha mesmo sendo de bronze, e finalmente um magistral encerramento para ninguém, mesmo os mais exigentes, botar defeito.
Foi esplendorosa apresentação onde; além dos desfiles – a coreografia executada por exímios profissionais – simbolizando as belas cenas da nossa origem e riquezas naturais e as artes aqui praticadas, assistimos a inigualável e colorida queima de fogos de artifício, enquanto as Delegações disciplinadamente adentravam o campo onde as altas autoridades do Comitê Olímpico Internacional procederam à cerimônia de encerramento da Olímpiada Rio-2016, sendo em 2020 a próxima no Japão sendo por Eduardo Paes, Prefeito do Rio de Janeiro, a Bandeira do COI passada às mãos, da representante daquele país.
Sobre a classificação geral e o número das medalhas de ouro, prata e bronze por nós conquistadas mesmo sendo já, do conhecimento de todos os nossos compatriotas que: como nós, ao vivo ou diante das TVs., sofreram na expectativa de uma disputa e aos gritos vibrando, diante de cada resultado positivo para as nossas seleções, aqui discriminamos: 07 de Ouro – 06 de Prata e 06 de Bronze, totalizando 19 e ocupando o 13º lugar.
Dentre todos os esportes disputados, o que estava “atravessado em nossa garganta” era o futebol, considerando a derrota sofrida diante da seleção da Alemanha que nos humilhou, ao vencer em goleada de 7×1, durante a Copa do Mundo 2014 e que, desta vez, nos proporcionou muita alegria e palmas em aplauso à nossa vitória graças ao comprovado esforço dos nove jogadores, somados ao gol do Neymar na cobrança dos pênaltis e à perfeita defesa espalmada do excelente goleiro Ewerton, que assim, além da conquistarem a tão ambicionada medalha de Ouro, inédita em nosso futebol, elevaram sua moral diante das demais seleções.
Findos os dias dedicados ao acompanhamento das atuações de nossos atletas, estamos agora tecendo rápido comentário por cenas assistidas, com as quais não concordamos, mas para as quais haverá sempre uma desculpa: a) não aceitamos e veementemente protestamos ao desrespeito que prossegue sendo demonstrado com a Bandeira Nacional Brasileira, sendo, contrariando a Lei sobre os nossos Símbolos, usada indiscriminadamente, sendo que uma faixa verde-amarela identificaria perfeitamente o nosso país; reprovo a atitude indelicada do Prefeito do Rio, usando chapéu ao lado de outra autoridade no início dos discursos; quanto ao Sr. Carlos Arthur Nuzman, Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, além de estar nervosíssimo (comprovado pela tremedeira ao segurar o seu discurso) falando muito rápido e desnecessariamente traduzindo para a língua inglesa a portuguesa, “pisou feio na bola” ao se referir às cores da nossa Bandeira Nacional, ao dizer em inglês red (vermelho) ao invés de green (verde).
Provavelmente quem escreveu o discurso não entende muito do assunto. Outra coisa que ele demonstrou na entrevista dada ao jornal Folha de São Paulo, é o autoelogio – para nós, afirmação ridícula – ao afirmar que á ele se deve o sucesso da Olimpíada Rio-2016 e que sem a sua orientação seria um fracasso.
Ao contrário das suas atitudes e palavras, o atual Presidente do Comitê Olímpico Internacional, calma e pausadamente discorreu sobre a comprovada e simpática acolhida dos brasileiros aos visitantes em geral e que somos desde já convidados a participar da próxima no Japão.
A seguir, como não poderia deixar de ser ao som de músicas do nosso carnaval interpretadas por bandas que haviam acompanhado as Delegações ao se posicionarem no gramado, em uma belíssima demonstração de carinho, reconhecimento e respeito mútuos, em confraternização, cantando e dançando todos carinhosamente se abraçaram despedindo. Parabéns Brasil, pela demonstração de que nem tudo esta perdido aqui, Terra adorada e idolatrada. Salve! Salve”!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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