Oh… que saudades que tenho da minha Raffard querida,
Cujas lembranças vividas, me fazem feliz demais!
Saudades do Grupo Escolar, dos meus mestres queridos
Saudades dos meus amigos, que já não encontro mais…
Saudades de minha infância, dos jogos e das brincadeiras,
Da lagoa dos Moreiras, dos bailes e dos festivais…
Saudades do nosso Campo, da fanfarra e dos desfiles
Tempos que já se foram e que não viverei nunca mais…
Saudades da Rua Tietê, com suas casas geminadas
Onde à noite a criançada, brincava de “tempo pais”
Saudades da nossa praça, das conversas, e das risadas
Hoje, perdeu-se a graça, ninguém se conhece mais
Saudades do Cinema, da matinê aos domingos
Assistíamos a tudo rindo, hoje nem isso temos mais…
Saudades da velha paineira, que não sai da minha mente
Do meu pé de tamarindo, onde eu subia sorrindo
Naqueles dias ditosos, onde o menino contente,
Na Raffard de antigamente, teima em querer voltar.
COLUNA de autoria de Rubinho de Souza
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