Sua conversação dirá das diretrizes que você escolheu na vida. Suas decisões, nas horas graves, identificam a posição real de seu espírito. André Luiz (Chico Xavier) – Agenda cristã – FEB
A prece e a meditação nos iluminam interiormente. O ganho é muito grande para nosso espírito e para aqueles que nos cercam e nos acompanham na Terra e espiritualmente.
Nossa veste espiritual (atmosfera individual), pela intensidade dos nossos pensamentos e pela frequência dos nossos sentimentos na oração, vai produzir uma irradiação e coloração suave e agradável quando oramos.
Podemos citar muitos benefícios que advêm do hábito da prece, como: serenidade emocional, equilíbrio nos pensamentos, encontrar soluções para problemas, sanar dificuldades que acontecem rotineiramente, alcançar vitória sobre as tentações íntimas, triunfo sobre defeitos de caráter, perceber bons conselhos, inspiração ao tomar decisões e muito mais de uma lista enorme que nos traz paz de espírito e sabedoria.
A nossa oração pode mudar nosso destino, que é escrito dia a dia, hora a hora, de acordo com nossos desejos e interesses.
Mas, nem sempre pode mudar nossas provas e as expiações que estão programadas para serem cumpridas em nossa vida.
Chico Xavier, indagado, certa vez, por que ocorriam muitas mortes de jovens, especialmente em acidentes, respondeu: “Dizem os benfeitores espirituais que a maioria dos jovens desencarnados são companheiros complementando determinados resgates na lei de causa e efeito”. Seria coisa semelhante ocorrendo hoje com pessoas saudáveis que contraem a covid-19? Para alguns, realmente é “uma gripezinha”, sem outros sintomas mais graves, mas para outros, entre eles amigos e familiares queridos (em número que cresce dramaticamente a cada dia), é a passagem para a vida espiritual.
Importa fazermos nossas preces por nós e pelas pessoas que amamos quando elas vão sair de casa, seja para o estudo, trabalho, passeio ou qualquer atividade; entretanto, a oração não pode mudar os desígnios divinos em função de nosso livre-arbítrio de hoje e de ontem.
Diante desse conhecimento e da fé que acalentamos, é importante mudar nosso estilo de vida, e nesse sentido diz Allan Kardec (1): “Que importa crer na existência dos espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade”.
Um texto de título “Você aprende”, muito atual, de autor não claramente identificado, fala da importância de nos amarmos e de amarmos ao próximo, mas também de fazermos o desligamento emocional e material:
“Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. Aceitar as derrotas com a cabeça erguida e acreditando no hoje.
“E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
“Podemos fazer coisas em instantes das quais arrependeremos pelo resto da vida.
“Sabemos que não importa o que temos na vida e sim o que somos na vida das pessoas. As pessoas que amamos podem ser tomadas de nós e precisamos sempre deixá-las com palavras e ações de carinho e compreensão.
“Importa saber para onde estamos indo, e procurar controlar nossos atos ou eles nos controlarão. Serenidade exige de nós muita prática e vivência.
“Não temos o direito de desestimular as pessoas, não sabemos até onde podem chegar, e têm potencial para mudar sempre”.