Felicidade é um estado de espírito? Quem sabe?
Filósofos e pensadores já se debruçaram a dizer ou interpretar o que realmente é felicidade. Deram-nos, estes sábios, as suas versões sobre algo que se desenvolve durante toda a vida do homem.
Entre tantos conceitos, este que se diz estado de espírito. Não seria, assim, tão somente a natureza da vida, regrada, salutar, isenta, pois, de percalços. Contudo, a forma de viver, nas coisas simples, sem pompas, traçando a sua trajetória com enorme dose de consciência daquilo que faz e da vida que leva. Se, buscando a satisfação desse caminho, regar os seus gestos e iniciativas com doses de retidão – está aí, de fato -, a felicidade.
Os sábios e pensadores também interpretaram de que a felicidade tem algo a ver com o convívio do homem entre os demais seres, como também o seu compartilhamento com a natureza. O envolvimento deste homem no meio de tudo que o cerca, possuído, sim, do equilíbrio de sua ação comedida, revela também uma boa doesse de felicidade.
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Assim, estes mesmos sábios e pensadores nos disseram que a felicidade é algo que se sente no ser possuído da bondade, do caráter, do respeito, do amor entre os seus, da retidão, da sua ação em prol do próximo e do seu comportamento diário. Assim, a felicidade, é caracterizada pelo conjunto das ações praticadas pelo homem. A sua construção vem do que o homem produz em seu meio.
Quem sabe a felicidade é o conjunto das ações do bem, praticado no cotidiano. Depende, pois, do volume e da representatividade dessas ações. Não teria como mensurar este conjunto, mas, contudo, avaliar o que produziu.
Em bem da verdade, a felicidade reside na ação concreta de todo o que o homem realiza ao seu redor de útil, bom e agradável. Neste caso se vê e avalia pelo espelho que reproduz tão somente o que a imagem nos proporcionou. Partindo dessa premissa, teremos como resposta que a felicidade é o conjunto das ações do homem, no seu meio, na sua vida, no seu valor e na satisfação de haver servido a outro, em qualquer tempo, em quaisquer circunstâncias.
Sobre a infelicidade, tenho que a mesma é substituída pela saudade, assim como bem disse Lupicínio Rodrigues em seus versos musicados “Felicidade”: “Felicidade foi se embora/ e a saudade no meu peito ainda mora”.