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O Materialísmo II

06/10/2015

O Materialísmo II

Artigo | Por Denizart Fonseca
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Dando continuidade, repetimos a última pergunta da matéria anterior: “A perda da nossa individualidade não é, para nós, o mesmo que o nada”? Diz-se a inda que ela é imaterial. Mas uma coisa imaterial não pode ter proporções definidas, e para nós equivale ao nada. A religião nos ensina também que sermos felizes ou desgraçados, segundo o bem ou o mal que tenhamos feito. Mas qual é esse bem que nos espera no sei de Deus? É uma beatitude, uma contemplação eterna, sem outra ocupação que a de cantar louvores ao Creador? As chamas do inferno são uma realidade ou apenas um símbolo? A própria Igreja as compreende nesse último sentido; mas, então, que sofrimentos são esses? Onde se encontra o lugar de suplício? Em uma palavra, o que se faz e o que se vê nesse mundo que nos espera a todos?

Costuma-se dizer, que ninguém de lá voltou, para nos dar conta do que existe. Isto, porém, é um erro, e a missão do Espiritismo é precisamente a de nos esclarecer sobre esse futuro, a de nos fazer, até certo ponto, vê-lo e tocá-lo, não mais pelo raciocínio, mas através dos fatos. Graças às comunicações espíritas, isto não é mais uma presunção, uma probabilidade sobre a qual, cada um, pinta à vontade, que os poetas embelezam com suas ficções ou enfeitam de imagens alegóricas que nos seduzem. É a realidade que nos mostra a sua face, porque são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm contar a sua situação, dizer-nos o que fazem, permitirmos assistir, por assim dizer, à todas as peripécias de sua nova vida, e, por esse meio, nos mostram a sorte inevitável que nos está reservada, segundo os nossos méritos ou os nossos delitos. Há nisso alguma coisa de antirreligioso?  Bem pelo contrário, pois os incrédulos aí encontram a fé, e os tíbios uma renovação do fervor e da confiança. O Espiritismo é, portanto, o mais poderoso auxiliar da religião.  E se assim acontece é porque Deus o permite, e o permite para reanimar as nossas esperanças vacilantes e nos conduzir ao caminho do bem, pelas perspectivas do futuro.

Encerrando este tema, por se tratar da confirmação ao que foi explicado, seguiremos com a série de perguntas e respostas, referentes á alma após o desencarne.
P – Em que se transforma a alma no momento da morte?
R – Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia temporariamente deixado.
P – A alma conserva a sua personalidade após a morte?
R – Sim, não a perde jamais. O que seria ela, se não a conservasse?
P – Como a alma constata a sua personalidade, se não tem mais o corpo material?
R – Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta, e que representa a aparência da sua última reencarnação: seu espírito.
P – A alma não leva nada deste mundo?
R – Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargura, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na terra.
P – Que pensar da opinião de que a alma, após a morte, retorna ao todo universal? R – O conjunto dos Espíritos não constitui um todo? Quando estás numa assembleia, fazes parte integrante da mesma, e não obstante conservas a tua individualidade.
P – Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?
R – Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Se não estiverdes cegos, vereis; e se não estiverdes surdos, ouvireis; pois frequentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.

Os que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estão errados, se por isso perdem a sua individualidade, como uma gota de água que se perde no oceano. Estarão certos, no entanto, se entendem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de que cada alma ou Espírito é um elemento.

Cidadania

Embora repetitivo e até cansativo, este comentário sobre as ultrapassagens que motos e até carros, que ultimamente temos presenciado, no trecho de faixa dupla antes do semáforo que regula a entrada para a Rua Piratininga, é necessário devido ao risco de acidentes com consequências imprevisíveis.

Temos notado também, no início e à direita desse trecho de faixa amarela, um veículo da Polícia estacionado sobre a calçada. Quanto aos veículos motorizados – até bicicletas – é comum continuarem rodando pelo Centro da cidade acima da velocidade permitida. Estás certo?

Estamos colaborando para a devida segurança da população, através das correções das citadas falhas.

Aos nossos prezados leitores, como sempre, fraternal abraço com sinceros votos de Paz Profunda.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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