18/12/2015
O livre arbítrio
Artigo | Por Denizart Fonseca
Interrompemos o relatório histórico “Raffard – Memórias”, para atender ao pedido de pessoa amiga que nos inquiriu sobre os castigos aos seres humanos impostos por Deus, que dependendo da gravidade, serão os pecadores castigados, enviados ao purgatório ou ao inferno.
Sempre respeitando as opiniões, crenças, filosofias e religiões e na esperança de estarmos colaborando para que; as dúvidas sejam dirimidas e não apenas ao nosso prezado amigo como aos demais, que também alimentam essa errônea ideia, aqui seguem respostas.
Para tanto, focalizamos uma dádiva por Deus concedida ao ser humano, humilde e modestamente por nós considerado o maior, depois da essência da vida, o Livre Arbítrio, cujo significado por muitos ignorado impede-os de usá-lo acertadamente.
Qual o significado da palavra arbítrio? “Vontade própria. Domínio ou poder absoluto. Juiz”, e assim, temos absoluta liberdade de pensarmos e agirmos como a nossa consciência determinar, com uma ressalva citada em parábola no Evangelho:- “O plantio é livre, mas, a colheita é obrigatória”.
Trocado em miúdos: Todos os nossos pensamentos, gestos e atos voltados para o bem, à caridade, ao amor fraterno e a solidariedade ou em sentido oposto, para nós retornarão obedecendo a lei da causa e efeito.
O nosso Pai Creador, que em vibração está em tudo e em todos, não nos proíbe de sermos maus, perversos e negativos assim como; não nos obriga a sermos bons, caridosos e solidários, deixando-nos liberados para; sofrermos as consequências de tudo quanto tenhamos praticado ou sequer pensado de positivo ou negativo.
Ainda com referência aos nossos procedimentos nesta meteórica passagem pelo planeta Terra, consideramos haver na “contabilidade espiritual de cada um” onde serão anotados o deve e haver, onde serão anotadas as operações, a fim de que; em tempo e local pré-estabelecidos, iremos prestar na espiritualidade, contas, não a um tribunal composto de Juiz, Promotor, Advogado de defesa e de acusação e jurados. Não! Estaremos a sós, frente a frente com a nossa consciência que será o nosso Juiz. Pessoas há que blasfemos proferindo insultos a Deus, afirma Sua maldade impingindo terríveis e variados castigos ainda em vida à “inocentes criaturas”, isso porque ignoram que as provas pelas quais essas pessoas estão passando, não lhes foram impingidas por Deus, mas atendendo ao seu próprio pedido, quando na espiritualidade, assistindo como em uma tela tudo quanto ocorreu em sua existência terrena, desde o instante em que o espermatozoide penetrou no óvulo materno, dando origem a sua vida material até o instante do seu desencarne.
Notando as falhas prejudicando seus semelhantes, pedem para, ao reencarnar, passar pelos mesmos sofrimentos que, inocente ou propositadamente causou a um seu igual, razão pela qual, jamais deveremos reclamar dos sofrimentos e dores pelos quais estamos passando. Pelo contrário. Devemos agradecer a oportunidade de resgatar as dívidas contraídas. “Ninguém carrega a cruz alheia” e “Á cada um de acordo com seu merecimento”, diz a voz do povo.
Por estarmos neste planeta de compreensão e regeneração, como alunos do Divino Mestre Jesus, aprendendo através das sábias lições e excepcionais exemplos aqui deixados, que só o Amor constrói, devemos; pela pequenez espiritual na qual ainda nos encontramos procurar errar menos para galgarmos alguns degraus em direção à Luz Maior.
Ao nos aproximarmos da noite do Natal, nos confraternizamos com nossos irmãos cristãos, comemorando o nascimento do Salvador, rendendo graças às bênçãos espargidas sobre o planeta Terra e seus habitantes por nosso Irmão Maior, Divino e Amado Protetor e Mestre Jesus de Nazaré, Espírito Iluminado e Iluminador. Antecipamos a todos os nossos prezados leitores, com fraternal e carinhoso abraço, os sinceros votos de um Feliz Natal e que o ano de 2016 lhes seja pródigo em realizações bem sucedidas, plenas de saúde, amor e paz.
Que assim seja!
