Opinião

O barulho nosso de cada dia

O projeto que regulariza os sons emitidos por bares, igrejas e empresas de carros de propaganda é um avanço, embora, na opinião de alguns vereadores, necessite de algumas alterações. Mas o que mais incomoda a população são os carros particulares que emitem um som ensurdecedor seja durante o dia, a noite ou nas madrugadas. Embora não necessite de lei nenhuma para coibir esses abusos, pois isso já é lei federal e os abusos continuam acontecendo.
Famílias reclamam que carros, além de som alto, ainda andam em alta velocidade seja nos bairros e, principalmente, no centro da cidade, onde já se faz necessária a colocação de um radar, seja na rua XV de novembro, seja na Padre Fabiano. Ninguém gosta de pagar multas, mas, infelizmente, até nos países mais desenvolvidos do mundo essa prática é a única forma de coibir abusos. No Rio de Janeiro, cidade que não serve de exemplo para ninguém em matéria de segurança pública, existem as blitz para punir motoristas alcoolizados.
Em Capivari, principalmente nos finais de semana, a cidade vira uma praça de “guerra” com carros disputando quem têm o som mais alto, são coisas que em excesso só acontecem aqui. Como a prática, felizmente abolida, de quebrar garrafas nas praças centrais e no centro da cidade no último dia do ano que perdurou por muitos anos em nossa cidade, uma prática selvagem que, ao que parece, foi abolida. Agora virou moda os carros com sons altos em uma disputa de quem consegue perturbar mais a população.
Os radares já se fazem necessários nas ruas centrais da cidade e uma fiscalização para coibir os sons altos nos carros. Um conhecido me contou que, nas décadas de 70 e 80, os jovens iam ao meio do mato para ouvir música em alto volume, pois alguém que ousasse fazer isso na cidade recebia o apelido de “parque” e corria o risco de ter seu carro apreendido. Hoje usam a cidade para praticar campeonato de som. A população, que é afetada por essa prática, que procure os seus direitos, quais direitos…

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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