Editorial

Nunca prometa o que não pode cumprir

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O que mais motiva o povo brasileiro a seguir em frente, cada qual em busca do seu objetivo, é saber que a verdade sempre há de prevalecer e a Justiça dos homens tarda, falha, mas a Divina, essa tem destino certo, Ele não erra! Sendo assim, o melhor conselho é plantar o bem e seguir no caminho da verdade.

Se assim agissem os nobres representantes do povo brasileiro, tudo seria tão diferente. Quiçá, viveríamos no tão cobiçado paraíso. Difícil é entender o motivo de tanta mentira e promessa por parte dos homens da vida pública, que insistem no erro, tentando enganar a população. Ignorância, falta de capacidade ou mau-caratismo?

Enfim, assim continuam os dias. Vivendo e aprendendo, tentando não cair nos mesmos erros e com um olhar mais crítico sobre tudo o que acontece em nossa volta.

Falando em promessa, no dia 18 de maio, o governo municipal usou as palavras do superintendente da CDHU para prometer a entrega das casas populares de Rafard em até 90 dias. Nesta semana, o prazo foi estendido com previsão para entrega apenas em novembro deste ano. Já era de se estranhar, afinal, as obras ainda não foram concluídas e a companhia inicia as inscrições na próxima semana.

Outro tema que agitou o ambiente político nesta semana foi a aprovação do projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Rafard a firmar termo de confissão de dívida e compromisso de pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de funcionários contratados temporariamente, firmados no período entre janeiro de 2013 a dezembro de 2017. O valor inicial da dívida, que era de R$ 193.195,26, foi negociado com juros, multas e correções, e o ‘povo’ terá que arcar com R$ 242.207,50, pagos em 60 prestações.

A não resolução desta pendência perante a Caixa Econômica Federal, tornaria o município inadimplente, impedindo o envio de verbas e regularização de documentos importantes. Como bem disse o vereador Marco Brigati, “será esquecimento, negligência ou incompetência dos responsáveis?”

Difícil entender como uma administração municipal, que exige que os seus fornecedores estejam em dia com todos os tributos, sejam eles, municipais, estaduais ou federais, pode ficar por tanto tempo em débito trabalhista com o FGTS, ainda mais com funcionários contratados temporariamente. Com a palavra, os nobres gestores.

Na vizinha Capivari, a coisa tá literalmente pegando fogo. Incêndios em áreas de mata e pontos de alerta sobre a Febre Maculosa dão trabalho para Defesa Civil, Bombeiros e Meio Ambiente, enquanto o prefeito comemora não ter contratado com nenhuma das empresas relacionadas na operação ‘Prato Feito’, que investiga fraudes em processos licitatórios da merenda escolar em todo país.

Quem também não está nada feliz é o ex-prefeito de Mombuca, Marcos Poletti, que ganhou e não levou, ou seja, não pode assumir a prefeitura, e agora, sofre com mais um processo administrativo da época em que foi chefe do Executivo.

O mais importante é ter consciência do melhor caminho a seguir e, já que os homens públicos não exercem o seu papel como deveriam, devemos estender as mãos, mais uma vez, e ser solidário para com o próximo. Perca o medo, doe sangue e ajude a salvar vida. Neste sábado tem campanha de doação em Capivari, corre lá!

Quiçá, semana que vem, as notícias sejam melhores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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