Notas do Turismo Paulista por Jarbas Favoretto
Atrativos de Sertãozinho
O Município Turístico de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto, está à sua espera de braços abertos.
Toda a sua história pode ser apreciada nos diversos patrimônios espalhados pela cidade, preservando as suas tradições culturais.
Sertãozinho se destaca no turismo de negócios com eventos internacionais. Tem outros filões no turismo religioso e turismo rural.
Um eficiente Conselho Municipal de Turismo está atento para o bom serviço de receptivo local.
O Museu da Cidade e Centro de Memória são abrigados em prédio tombado.
Há o Parque Ecológico e de Lazer com diversão garantida em praia artificial, piscina, pedalinhos e a Escola de Educação Ambiental com horta orgânica e plantas ornamentais.
A Praça 21 de Abril, seu marco zero, é visita obrigatória.
Conheça Sertãozinho.
Museu da imigração
Desde 2011, o Museu da Imigração, na capital paulista, foi integrado no prédio da Hospedaria dos Imigrantes com o objetivo de preservar a memória das comunidades de imigrantes.
Eles chegavam ao Brasil e se estabeleciam no Estado de São Paulo.
O acervo e o edifício da Hospedaria dos Imigrantes formam um conjunto de fundamental importância para a história da imigração no Brasil, localizados na rua Visconde de Parnaíba, 1316.
Aberto de terça a sábado da 9h às 17h e aos domingos das 10h às 17h (11) 2692-1866.
Visita interessante para todos e obrigatória para os descendentes.
Entre os documentos do acervo, estão livros de registros de imigrantes, listas de bordo, livros de matrículas de imigrantes e álbuns contendo fotografias de núcleos coloniais.
Estação com muita história
Em 1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a “Estrada de Ferro do Norte’ que abriu o primeiro trecho saindo de São Paulo.
Na cidade turística de Cachoeira Paulista, já em 1877, aconteceu o encontro com a “EF. Dom Pedro II”, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia ao Governo Imperial.
Em 1889, com a queda do Império, a “EF. Dom Pedro II” passou a se chamar “EF. Central do Brasil” que incorporou a já falida “EF. do Norte”.
Depois a ‘Central’ foi absorvida pela “Rede Ferroviária Federal” a qual, com tamanha incompetência do governo federal, acabou sumindo do mapa!
Em Cachoeira Paulista
A ‘EF. Dom Pedro II’ chegou a Cachoeira Paulista em 1875, abrindo a estação para servir ao terminal navegável do Rio Paraíba.
A cidade era parada obrigatória, pois dali até o Rio de Janeiro era uma bitola, e até São Paulo a bitola era outra, portanto com a indispensável baldeação.
Num domingo, em 8 de julho de 1877, dez mil pessoas receberam na Estação do Brás, em São Paulo, a chegada de 500 passageiros da viagem inaugural Rio-São Paulo, em dois trens e quinze carros.
Eles tinham partido do Rio de Janeiro com festas, discursos, hinos e rojões, festas que se repetiam em cada estação do percurso, embora o comboio não tenha parado em nenhuma delas.
Parou, apenas, em Cachoeira Paulista, cuja estação está tombada pelo Condephaat.
texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 – janeiro / 2025