01/08/2014
Nem antes, depois ou por acaso…
Artigo | Por Denizart Fonseca
O título é apenas a repetição do que estamos diariamente afirmando e continuaremos, por ser uma verdade, a fazê-lo, começando pela incansável luta junto à proprietária do terreno, pela restauração da histórica capela e das poucas residências existentes na Fazenda Itapeva.
Histórica por ter sido a origem de um povoado criado por bandeirantes, de passagem para as regiões onde se extraia ouro, ali permanecendo algumas famílias por estar ás margens do então piscoso e Rio Capivari, nome dado devido ao grande número de capivaras nele encontrado.
Para a sobrevivência e bem estar dos moradores, além da construção da Capela, foi semeado feijão e abóbora bem como raízes de mandioca e em grandes hortas verduras, assim como plantadas muitas árvores frutíferas, não sendo esquecido o campo santo para sepultarem os mortos.
Desviando o trajeto, os bandeirantes fundaram o lugarejo – também às margens do Rio Capivari – que seria o atual Município de Capivari. Com o passar dos tempos, mudanças de proprietários da terra, desde então e até hoje utilizada para o plantio da cana-de-açúcar e o aumento da população cujos homens tornaram-se operários da usina, dezenas de casas geminadas (colônias), foram construídas para abrigar as famílias.
Posteriormente uma Escola Rural foi erguida para o ensino primário das crianças, atendidas por educadores da região que para lá se deslocavam pela manhã, em troles ou charretes, retornando à tarde para a cidade.
Com as seguidas modificações no corpo operariado, deu-se grande demanda para a cidade, desarticulando a vida do lugar, ficando a Capela onde eram celebradas missas, batizados e até casamentos, desativada, e onde apenas algumas famílias permanecem, apesar de ameaçadas que estavam de despejo.
Há algum tempo, algumas pessoas vinham se interessando pelo tombamento da histórica Capela que passaria a ser, como demais construções, ponto de atração turística, mantendo também ali (mediante simbólico aluguel) as famílias ameaçadas, reuniram-se recentemente para; junto a representante da atual proprietária do terreno em questão, encontrar um divisor comum para a solução do problema.
Na esperança de que; sendo composta por patriotas que amam seus semelhantes, o Brasil e em particular Rafard, baseada na sigla Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a equipe com galhardia seja vitoriosa nesta meritória campanha. Nada antes, depois ou por acaso.
Cidadania
Quem tem TV, olhos para ver e ouvidos para escutar, deve ter visto e ouvido as reportagens em programas onde mostram a situação caótica que se encontram várias cidades da nossa região, algumas já ameaçadas de racionamento no fornecimento de água, provocado pela longa estiagem.
Será que restam ainda algumas cabeças ocas de pessoa mal educadas que; por não haverem passado por esse drama, insistam em lavando calçadas e até asfalto, continuar criminosamente a desperdiçar o precioso líquido?
stão esperando o que, acabe para economizar, ao invés de poupar para não faltar? Não adianta por cadeado no portão depois que o ladrão entrar.
Sempre haverá tempo para se aprender, e ao menos tentar, reconhecer que errou não continuando a errar. Nada antes, depois ou por acaso.
