(Jesus) Tendo nascido na palha, para doar-nos a glória da vida simples, expirou numa cruz pelo bem de todos, a fim de mostrar-nos o trilho da eterna ressurreição. Emmanuel (Chico Xavier) – Religião dos espíritos – FEB
Já houve uma época em que os casais tinham bastante filhos.
Os especialistas dizem que não é porque atualmente os casais fazem menos sexo que têm menos filhos do que antes, mas porque descobriram novas regras e utilizam os novos meios de prevenção à gravidez.
Conversando com uma generosa senhora de 72 anos, que cuida da mãe enferma na cama, com 92 anos, que se mantém lúcida, mas acamada, precisando dos cuidados básicos, me disse que a progenitora teve 12 filhos em 11 gravidezes. Não abortou nenhum, nem espontâneo, e numa gravidez vieram duas crianças.
Que coisa linda ter uma família assim e que bênção para essas almas que puderam renascer em nosso Brasil, aqui no coração do Estado de São Paulo, na cidade de Capivari.
Em agosto de 2020, segundo o Cartório de Registro Civil de Capivari, os nascimentos continuam crescendo e foram 62 bebês que disseram “estou aqui” através do choro da primeira respiração.
A média de nascimento no município ficou em torno de 63,5, somando os últimos oito meses (508 renascimentos). No mês a mês temos: janeiro 58, fevereiro 56, março 69, abril 67, maio 60, junho 70, julho 66 e agosto 62. Em 2019, a média de nascimentos ficou em 59,6, com 716 crianças; em 2018, 708 crianças, e em 2017, 694 crianças.
Por esses dados, os novos candidatos a prefeito do município devem pensar que terão que abrir novas vagas nas creches e escolas e novos empregos no município, porque mesmo com a covid-19 as mortes são menores do que os nascimentos.
Depois de um crescimento brusco em junho e julho, as mortes se normalizaram em Capivari, registrando 31 óbitos em agosto.
E por falar em morte do corpo, que é apenas uma passagem para a dimensão espiritual, lembremos o que diz o ex-padre Manuel da Nóbrega, agora pela escrita do mineiro Chico Xavier, do mesmo livro acima, exortando ao trabalho, estudo, prática da caridade e perdão: (…) “perceberás que nasceste para realizar o melhor.
Não aguardes o lance da morte para atender, em ti mesmo, à grande renovação. Não encomendes, pois, embaraços e aversões à loja do futuro, porque, a favor de nossa própria renovação, concede-nos o Senhor, cada manhã, o Sol renascente de cada dia”.
ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.
